As altas temperaturas têm impulsionado o uso de aparelhos de ar condicionado entre a população. O uso frequente dos aparelhos exige manutenção preventiva adequada, caso contrário eles podem provocar doenças respiratórias graves.
Para prevenir os casos de resfriados, alergias, sinusite, rinite, tosse alérgica e infecção por fungos, a Inspetoria de Ecologia Humana da Vigilância Sanitária de Maceió, órgão ligado à Secretaria Municipal de Saúde (SMS), realiza operações de rotina em ambientes com grandes concentrações de pessoas, como shoppings, empresas de grande porte e agências bancárias.
Segundo o técnico de Vigilância Ambiental da SMS, Alex Tenório, o mau uso dos aparelhos causa o aparecimento de uma bactéria chamada “Legionella” que provoca a pneumologia, doença que pode levar à morte. “Qualquer pessoa pode contrair as doenças, mas as mais suscetíveis são idosos, crianças e pacientes com problemas pulmonares”, esclareceu Tenório.
Os primeiros sinais de que há algo errado são os resfriados frequentes, dores de cabeça, crises alérgicas, cansaço, falta de ar, sonolência, pele ressecada ou irritação nos olhos, nariz e garganta. Esses sinais representam a realidade de cerca de 20% de pessoas em determinado ambiente e são conhecidos como “síndrome dos edifícios doentes”.
“Como qualquer máquina, o aparelho de ar condicionado requer cuidados de manutenção, limpeza de filtros e dutos, que são partes que tendem a se desgastar. A manutenção inadequada pode acarretar problemas de saúde e proliferação de micro-organismos nocivos. O correto é procurar uma empresa especializada”, alertou.
