Discutir aspectos sociológicos e antropológicos da cidade entre os técnicos da Prefeitura de Maceió e a Academia foi a proposta colocada, na manhã da última quinta-feira (11), em mais uma oficina da Plataforma de Centros Urbanos (PCU). A oficina é a segunda de quatro que estão sendo realizadas com o objetivo de nivelar o conhecimento entre os técnicos municipais para que eles possam fortalecer a integração entre o poder público e a sociedade na dinâmica de atuação da plataforma. Esta segunda oficina foi conduzida pelo sociólogo e historiador, Sávio de Almeida, e o professor de Sociologia, Sérgio Coutinho.
Em novembro do ano passado, a Prefeitura de Maceió aderiu à Plataforma de Centros Urbanos do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Em Maceió, cinco regiões administrativas receberão as ações da Plataforma contemplando 30 bairros – Vergel do Lago, Levada, Ponta Grossa, Prado, Trapiche, Centro, Pontal da Barra, Bebedouro, Chã de Bebedouro, Chã da Jaqueira, Petrópolis, Santa Amélia, Fernão Velho, Rio Novo, Bom Parto e Mutange), Benedito Bentes e Antares, Santos Dumont, Clima Bom, Cidade Universitária, Santa Lúcia e Tabuleiro, Ipioca, Pescaria, Guaxuma, Riacho Doce, Cruz Das Almas, Garça Torta e Jacarecica.
De acordo com Juliana Vergetti, articuladora da PCU pela Prefeitura e secretária adjunta de Trabalho, Abastecimento e Economia Solidária, esta é uma ação inovadora da ação da PCU de Maceió. “Isso faz parte de uma postura inovadora da Prefeitura, que mais uma vez, reforça a preocupação do prefeito Rui Palmeira em fortalecer a integração entre o poder público e a sociedade, a fim de minimizar as desigualdades sociais existentes. Estamos aqui aprimorando as discussões, adquirindo conhecimento, para que depois possamos trabalhar da melhor forma junto às comunidades, nos fóruns territoriais realizados em novembro”, explicou.
O professor Sérgio Coutinho destacou a importância da integração para o desenvolvimento local. “Falar em políticas públicas é falar em articulação de toda a cidade. Eu só posso falar em políticas públicas de forma integrada. É preciso que haja este diálogo entre a sociedade”, disse.
“É importante este questionamento de onde nós estamos na resolução dos problemas de Maceió”, complementou Sávio Almeida.
Participaram da oficina representantes da SMTT, Semed, Slum, Fundação Municipal de Amparo à Cultura, Guarda Municipal, Comarhp, Semtabes, entre outras instituições. As próximas oficinas estão marcadas para os dias 25 de setembro e 09 de outubro, também no Museu da Imagem e do Som.
Já os Fóruns Territoriais, que serão realizados em novembro, serão mais uma oportunidade de captar o que as comunidades precisam para minimizar as desigualdades sociais que envolvem crianças e adolescentes, e buscar atender estas necessidades nas ações da Prefeitura.