O Instituto Estadual do Ambiente (Inea), órgão vinculado à Secretaria do Ambiente do Estado do Rio de Janeiro, autuou a Companhia Siderúrgica do Atlântico por poluir o meio ambiente com partículas de óxidos metálicos que se espalharam pelos arredores da usina, em Santa Cruz, na zona oeste do Rio. A multa pode chegar a R$ 2 milhões.
Segundo o presidente do Inea, Luiz Firmino, a existência de equipamentos de controle no local apropriado para fazer o lingotamento evitaria problemas de poluição. Explicou, entretanto, que a companhia está com um excedente de produção de 20%, que está sendo descarregado em poços de emergência.
“Esse ponto é que está gerando essa fuga de material. Então, além da autuação por emissão de material particulado, eles foram notificados a reduzir a produção para se adequar às condições”. O prazo estabelecido para que a companhia cumpra a determinação é de cinco dias.
Firmino reconheceu que a fábrica está no início de operação que envolve testes e que problemas podem ocorrer. Advertiu, contudo, que “um poço de emergência não pode ficar sendo usado. Deve ser usado só mesmo em emergência”.
Procurada pela Agência Brasil, a diretoria da companhia comunicou, por meio de sua assessoria de imprensa, que irá se pronunciar sobre o assunto por meio de nota.