Usar a imaginação e dar forma ao papel. Essa é a proposta docurso de escultura de papel Machê, voltado para educadores e funcionários daSecretaria Municipal de Educação (Semed). A atividade, que acontece na Biblioteca Carlos Moliterno, localizada na sede da própria secretaria, é gerida pela arte-educadorae artista plástica Socorro Monteiro.
Machê é uma expressão francesa, que significa papel amassadoou massa de papel. Para a produção da arte usa-se, apenas, cola, garrafa pet,massa corrida, tinta acrilex e o próprio papel. Neste curso, está sendoutilizado o papel higiênico. “Optamos por usar este tipo de papel porque é maisfácil de trabalhar. Ele é leve, suave e, quando molhado, dá o resultado exato.Em seguida, acrescentamos a cola e também a massa corrida para dar uma texturamais macia à massa”, explica.
“O segredo é saltar a imaginação, buscar nela tudo o quepode ser extraído e, assim, criar uma obra de arte”, descreve a artista. Ainspiração transforma massa de papel picado em verdadeiras obras de arte. Ocurso está dando bons resultados.
Da criação individual de cada aluno já saíram lindas obrasde papel. E tem de tudo: mulher grávida, baiana, vovozinha e até uma figuramasculina – o santo São Francisco de Assis.
A professora da Educação de Jovens e Adultos Rosinei Pereirase comprometeu a transmitir, em sala de aula, tudo o que aprender no curso. “Hoje,o grande problema é o desemprego. Pretendo, assim que estiver apta a dar cursoem sala, motivar os alunos a fazerem da arte um meio de vida, passar a ideia desustentabilidade”, afirma.
