Uma luta travada há 26 anos pelos servidores municipais de Aracaju está chegando ao fim. A Secretaria de Planejamento Orçamento e Gestão (Seplog) promoveu na tarde desta quinta-feira, 11, a última reunião da Comissão de trabalho do novo Estatuto do Servidor.
Através do decreto 4.549, de 11 de outubro de 2013, o prefeito João Alves Filho instituiu uma Comissão de Trabalho com o objetivo de elaborar o novo Estatuto do Servidor Público Municipal. A reunião marcou a finalização e entrega formal do estatuto ao prefeito, que primeiro passará pelas mãos da presidente da comissão de negociação, a secretária municipal de Governo, professora Marlene Calumby, que a entregará ao prefeito.
O Estatuto do Servidor Público Municipal foi estabelecido em 1988, e uma comissão formada por representantes de sindicatos e servidores do município ficou responsável por finalizá-lo. “A gente tem uma bancada composta por sindicatos e com os servidores do município e tudo transcorreu na mais perfeita ordem com muita calma, com muito profissionalismo harmonia, então como presidente eu gostaria de fazer um destaque desta construção coletiva”, ressaltou o presidente da Comissão, e representante do Poder Executivo Municipal, Helder Fontes.
Para Rosely Anacleto, representante do Sindicato dos Assistentes Sociais de Sergipe (Sindasse), tudo foi feito de forma coletiva para beneficiar o servidor. “A gente foi caminhando sempre no sentido da coletividade e de pacificação de entendimentos até que chegamos a um resultado final e esperamos que agrade também ao servidor”, complementou.
“O prefeito assumiu de certa maneira um compromisso em fazer a revisão do estatuto, e nós nos esforçamos muito neste período em considerar os problemas existentes nesta gestão”, constatou o representante do Sindicato dos Odontologistas (Sinodonto), Marcos Santana, que também lembrou das dificuldades em elaborar o novo estatuto.
“Sabemos que transpor o desejo para o papel, também acarreta despesas, e outros impedimentos, e nós discutimos tudo isso com muita razoabilidade criando um documento que merece uma visão bem pertinente sobre todos os ângulos, principalmente pelo fato de não ter havido excessos, mas sim, uma busca permanente desta comissão em construir o que é viável e justo”, afirmou.
