Divulgar as diversas manifestações folclóricas de Alagoas é a intenção do Projeto Engenho de Folguedos, da Associação dos Folguedos Populares de Alagoas (Asfopal) e idealizado pelo professor, pesquisador e folclorista alagoano Ranilson França.
Após dois anos paralisado, o projeto retoma suas atividades graças ao patrocínio exclusivo da Secretaria de Estado da Cultura (Secult). Nesse retorno, o público pode contar com algumas novidades, a começar pelo local das apresentações. As apresentações acontecem nos jardins do Museu Palácio Floriano Peixoto. A iniciativa também vem em boa hora para incentivar às visitações do museu.
Todas as suas apresentações são abertas ao público, e sempre fazem referência a algum mestre ou vertente cultural diferente. Na última quarta-feira (11), aconteceu a primeira apresentação do projeto em sua nova fase, com o lançamento do CD de Chegança Silva Jardim, da mestra Luzia Simões de Coqueiro Seco, falecida no início do ano.
“O patrocínio da Secult foi fundamental para a retomada do projeto e para a valorização da cultura popular no Estado”, afirma Josefina Maria Novaes, presidente da Asfopal.
Nesta quarta-feira (18), acontece a segunda apresentação do projeto. A partir das 20h, os amantes da cultura alagoana vão desfrutar da “Noite Mestra Maria Bernardes”. Vão se apresentar o Pastoril Menino Jesus, do bairro da Cambona, coordenado por Jeane D’Arc; e as Baianas Virgens dos Pobres, do bairro do Vergel do Lago, encabeçadas pela homenageada da noite, mestra Maria Bernardes.
“Incentivar as diversas manifestações culturais e apoiar o Projeto Engenho de Folguedos é proporcionar conhecimento a respeito da cultura popular ao público alagoano”, afirma o secretário de Estado da Cultura, Osvaldo Viégas.