
Cidades foram destruídas pelas chuvas
A ministra do Desenvolvimento Social, Márcia Lopes confirmou ao presidente da AMA, Luciano Barbosa, que vem a Alagoas nesta quarta-feira, (21) para um encontro com o gabinete de gestão das enchentes e todos os prefeitos das cidades afetadas. Ela vem como representante do Governo Federal para avaliar o desenvolvimento das ações que estão sendo feitas. Na reunião desta segunda, na AMA, os prefeitos pediram a presença , na entidade, dos principais secretários que estão a frente dos trabalhos, para uma avaliação do que já foi feito e do que precisa ser realizado com mais rapidez.
“Toda mobilização que faremos agora é para garantir que as coisas sejam diferentes. Não podemos deixar que problemas se repitam. Ate hoje existem desabrigados de 2005 e 2009 esperando respostas”, afirmou Luciano Barbosa. Ele acrescentou que a transferência de recursos e a desburocratização melhoraram , mas a fase agora é de reconstrução e se o assunto cair no esquecimento será difícil para os municípios. Uma situação descrita pelo prefeito de Cajueiro como preocupante.”Ainda tem prefeito pagando aluguel social a famílias que perderam casas em 2005, 2009 e até hoje o que foi prometido , de fato, não aconteceu. Não podemos ser responsabilizados ou cobrados, sempre”, acrescentou o prefeito.
Os municípios sabem do que precisam e, com apoio da AMA, vão apresentar esse novo relatório à equipe que está coordenando os trabalhos. “O governo federal tem pressa e nós, mais ainda, disse o vice-presidente da AMA, prefeito de Capela João de Paula. O prefeito Luciano Barbosa alerta para a necessidade de projetos ,porque as obras “serão para sempre” e não se pode, nessa hora, deixar de discutir o urbanismo, um novo plano diretor, equipamentos sociais. “O momento é de aproveitar o dinheiro e fazer bem feito, para que essas pessoas tenham um futuro com dignidade; essa é a nossa luta.” O presidente da AMA considera que os recursos enviados até agora , R$ 275 mi , são suficientes para esse pontapé inicial, até porque a reconstrução de escolas e postos de saúde não estão incluídos nesse montante e nem a ajuda aos comerciantes.