Pesquisa avalia nível de situaçao dos prefeitos com atendimento na Sala de Situação e no trabalho feito nos municípios
A equipe técnica do Programa da Reconstrução está fazendo uma pesquisa com os prefeitos dos municípios atingidos pela enchente. A intenção é melhorar sistematicamente a qualidade dos trabalhos realizados pelos técnicos que estão atuando na Sala de Situação e atendimento nos municípios, a partir avaliação feita pelos gestores municipais.
A coordenadora da pesquisa qualitativa, Poliana Santana, explica que a sondagem pretende saber dos gestores municipais se o trabalho desenvolvido pelo Programa da Reconstrução atende as reais necessidades dos 19 municípios afetados pela tragédia. “Esse monitoramento que está sendo realizado pela equipe técnica tem a finalidade de acompanhar a evolução de cada área nos municípios e na Sala de Situação, que funciona no Palácio do Governo”.
O questionário elaborado pela equipe do secretário Luiz Otávio Gomes aborda tema especificamente ligado à atividade das 13 coordenadorias de ações que compõem o Programa da Reconstrução das cidades atingidas pela enchente. A avaliação aborda temas como a facilidade de acesso aos coordenadores do Programa; cortesia no atendimento da equipe na Sala de Situação; segurança nas informações recebidas por técnicos e coordenadores; coerência entre discurso e ação da coordenação geral; agilidade no atendimento e a forma como a coordenação está levando em conta as necessidades e prioridades do município nas decisões.
“É uma avaliação mútua. Os gestores municipais avaliam o trabalho que está sendo desenvolvido pelo Programa da Reconstrução e nós avaliamos as ações adotadas em cada município atingido pela enchente”, destacou o secretário Luiz Otávio Gomes, coordenador do Programa da Reconstrução criado pelo governo de Alagoas.
Para o prefeito de Murici, Remi Calheiros, o questionário é importante porque a avaliação tanto é feita no Programa da Reconstrução como nas cidades que estão sendo assistidas. “É bom para fazer o acompanhamento das medidas que estão sendo feitas nos locais destruídos”, disse.