O Governo do Estado inicia nesta quarta-feira, 15, o pagamento da primeira parcela de 2011 do programa de transferência de renda e estímulo à cidadania ‘Mão Amiga’ a 2.748 cortadores de cana-de-açúcar de 15 municípios beneficiados pela iniciativa. O investimento feito através do Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza (Funcep), gerenciado pela Secretaria de Estado da Inclusão, Assistência e do Desenvolvimento Social (Seides), chega a mais de R$ 522 mil.
O pagamento dos benefícios em Capela contará com a participação da secretária de Estado da Inclusão Social, Eliane Aquino. O evento acontece no dia 15, no Ginásio de Esportes da cidade. Como o município possui o maior número de beneficiários do programa, 870 ao todo, o pagamento será dividido em dois dias, 15 e 16.
Os municípios de Areia Branca, Capela, Japaratuba, Japoatã, Maruim, Nossa Senhora das Dores, Santo Amaro e São Cristovão receberão o pagamento no dia 15. Já os cortadores de Laranjeiras, Muribeca, Pacatuba, Riachuelo, Rosário do Catete, Siriri e Santa Rosa de Lima recebem dia 16. Este ano, o programa foi ampliado e, pela primeira vez, Santa Rosa fará parte da iniciativa.
O Mão Amiga existe desde 2009 e beneficia trabalhadores das culturas da laranja e da cana-de-açúcar no período de entressafra: de dezembro a fevereiro no caso da laranja, e de maio a agosto no caso da cana. Os beneficiários recebem R$ 190 mensais durante estes períodos para continuar mantendo suas famílias com dignidade.
Formação cidadã
A única contrapartida exigida pelo Estado dos trabalhadores do ‘Mão Amiga’ é a participação dele (a) ou de um membro de sua família nos cursos de capacitação oferecidos pelo Governo nas áreas de higiene, empreendedorismo, técnicas de plantio e colheita, agroecologia, entre outros.
A frequência mínima exigida para as aulas é de 75%, sob pena de cancelamento do benefício. A partir desta edição do programa, o ‘Sergipe Alfabetizado’, desenvolvido pela Secretaria de Estado da Educação (Seed), será incorporado às capacitações.
O ‘Sergipe Alfabetizado’ tem o propósito de reduzir as taxas de analfabetismo no Estado, por meio de uma metodologia diversificada, visando atender à população pouco ou não alfabetizada de diferentes segmentos sociais que estejam em situação de exclusão ou de extrema vulnerabilidade social.