Em uma situação de perigo e incerteza, é fundamental receber a ajuda célere e efetiva dos órgãos competentes, para que ela seja ultrapassada com segurança, deixando os menores danos possíveis. A Prefeitura de Aracaju, através da Defesa Civil Municipal, órgão vinculado à Secretaria Municipal da Defesa Social e Cidadania (Semdec), oferta um serviço de atendimento emergencial, o número 199, que tem sido reconhecido pelos aracajuanos justamente por agir desta forma, com agilidade e atenção.
O 199 funciona 24 horas e basta que o solicitante forneça dados de identificação, telefone para contato, além de informações relevantes sobre a sua situação, para que uma equipe da Defesa Civil de Aracaju se desloque até o local.
São diversas as circunstâncias nas quais o órgão municipal pode ajudar, desde uma avaliação de risco até mesmo realocar quem, porventura, precisar.
Os relatos de atendimento seguem o que aponta o aposentado Gilmário Oliveira, que solicitou uma avaliação de risco estrutural em sua residência, no bairro Ponto Novo, em abril.
“Foi um atendimento extremamente célere. Três pessoas vieram e foram muito atenciosas, também, o que é importante. Realmente, me impressionou o trato. Eu liguei por conta de uma rachadura na laje e eles fizeram o diagnóstico e a interdição do cômodo. Achei a equipe cordial e competente”, relembra Gilmário.
No caso da professora Aline Freire, moradora do bairro Luzia, o serviço foi acionado no final do mês março, e a maneira como foi tratada reduziu sua angústia e aumentou sua confiança no poder público.
“Eu tinha uma árvore no meu jardim que, com as chuvas, tombou, derrubando o muro, o que me deixou em desespero. Estou inscrita para receber aquelas mensagens de alerta e a única coisa que veio na minha cabeça foi ligar para a Defesa Civil. Me surpreendeu bastante porque foi muito rápido, coisa de 20 ou 25 minutos. No caminho, a gente se falou pelo celular, explique tudo e a Emsurb já veio junto para retirar a árvore. Quando a gente passa por uma situação dessas e recebe um cuidado assim, ficamos mais tranquilos, serenos”, ressalta Aline.
Para Simone Silva, moradora do Japãozinho, o auxílio da Defesa Civil e da Secretaria da Assistência Social, por meio do Centro Referência de Assistência Social (Cras), foi ainda mais importante, por conta da situação de vulnerabilidade e risco de desabamento da casa onde vivia com dois dos três filhos.
“Eu estava passando por um momento muito difícil. Com a chuva, o telhado começava a descer e entrava muita água dentro da minha casa. Em março, a água começou a romper as paredes e procurei o Cras do meu bairro com as fotos. Eles ligaram para a Defesa Civil. O atendimento foi ótimo, não tenho o que dizer. Eles chegaram logo depois que eu pedi ajuda, só foi o tempo de trocar de roupa. A casa foi interditada e, agora, estou em outra, onde só pago água e luz. Estou feliz, aliviada porque ninguém olhava por mim. Sou muito grata a eles”, relata Simone.