
Cielo prevê tempos melhores mais na frente
O atual recordista mundial dos 50 m e 100 m livre fez questão de exaltar a nova casa. Em vários momentos da entrevista coletiva realizada ontem, em São Paulo, Cesão elogiou a torcida rubro-negra, que classificou como a maior do mundo. E a comparação com o Corinthians, equipe que tinha interesse em contratá-lo, foi inevitável – ainda mais pela disputa dos dois times por um lugar nas quartas de final da Taça Libertadores.
Cielo afirmou categóricamente que nunca esteve próximo de defender a equipe paulista como declarações da diretoria corintiana faziam crer. “Acabou até ficando uma situação chata, porque parece que eu e a minha família negamos (o acordo) de última hora. Não foi isso o que aconteceu.”
O velocista afirma que o fato de a presidente do Flamengo, Patrícia Amorim, ter sido nadadora, pesou na hora de abandonar a negociação com o Corinthians. “Meu pai falou da diferença do approach (aproximação) e do nível da conversa. É outro tipo de relação, mais confortável.”
Cielo admite que ainda não está no ápice. “Isso só vai acontecer em agosto, quando vou disputar o Pan-Pacífico, nos EUA, a principal competição do ano.” Mesmo assim, tem objetivos para o Maria Lenk.
O entrave, porém, é a estrutura da Unisanta, local de competições. “Os últimos três anos foram os melhores da natação, mas conseguimos andar para trás”, criticou, ao dizer que a piscina não é rápida. “Mas, se eu nadar 21s99, 21s98, estou com o dever cumprido”, disse, referindo-se às marcas dos 50 m livre – seu recorde mundial é de 20s91.