Murici não mais vai dirigir o Palmeiras
O treinador Muricy Ramalho não resistiu aos últimos insucessos do Palmeiras e não é mais o técnico do Verdão. Ele está fora do clube após seis meses de trabalho e muitas críticas, associada à incrível perda do Campeonato Brasileiro do ano passado e a campanha irregular no atual Campeonato Paulista – culminada com a derrota por 4 a 1 para o São Caetano na quarta-feira à noite.
Até hoje os palmeirenses não engolem a perda do Brasileirão, principalmente pela forma como aconteceu. O time que chegou a liderar a competição com até dez pontos de vantagem sobre o segundo colocado acabou no marasmo. Sem título, sem vaga na Taça Libertadores de 2010. Sem Vagner Love, que saiu do time depois de se envolver em uma confusão com três torcedores. Sem Obina e Maurício Ramos, que brigaram grotescamente no intervalo da derrota para o Grêmio e acabaram sendo desligados do clube. Crises que Muricy acabou superando com muito custo, apoiado sempre pelo presidente Belluzzo, mesmo quando a maioria dos membros da diretoria alviverde pediam a sua cabeça, no fim da temporada passada.
Apontado como um dos melhores técnicos do Brasil, por causa do passado no Internacional e, principalmente, no tricolor do Morumbi, ele não conseguiu repetir o sucesso que teve no rival São Paulo em sua passagem pelo Palestra Itália.
A goleada sofrida na casa palmeirense na noite de ontem, sacramentou a queda do técnico, que se considera “bom pra caramba”, como disse há uma semana em um site de grande acesso no Brasil todo. Nesta quinta, após duas reuniões de dirigentes e conselheiros com o presidente Luiz Gonzaga Belluzzo, ficou acertada enfim, a saída do treinador. Junto com ele sai o gerente Toninho Cecílio, que resolveu pedir demissão devido à pressão, e também seu auxiliar de confiança, Tata.