Depois de sete edições em São Paulo e outros festivais em Manaus, Valinhos (SP) e Porto Alegre, o movimento de mobilização colaborativa em prol da sustentabilidade, conhecido como Virada Sustentável, chega finalmente ao Rio de Janeiro no próximo final de semana, entre os dias 9 e 11 deste mês.
O coordenador do evento na capital fluminense, Renato Saraiva, disse que o movimento pode ser traduzido como cultura para a sustentabilidade, entendendo-se a sustentabilidade não só do ponto de vista ambiental e ecológico, mas também envolvendo defesa de direitos, arte e cultura, “em toda espécie de diretriz que a gente precisa para ter sustentabilidade, ou mesmo subsistir como humanidade”.
O movimento tem como diretrizes os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), para entender a sustentabilidade no seu sentido amplo. “Nós realizamos, na prática, um festival que vai para além disso, porque virou um movimento mesmo”. A Virada Sustentável funciona como um “guarda-chuva” de projetos e atividades não necessariamente sustentáveis, mas em prol da sustentabilidade, disse Saraiva.
O evento acontece em vários locais da cidade. Haverá palcos na Praça Mauá, no centro, e no Parque Madureira, na zona norte; atividades no Parque Laje, no Jardim Botânico, e no Favela Hub – polo de inovação social da organização não governamental (ONG) Viva Rio no Morro do Cantagalo/Pavão-Pavãozinho, ambos na zona sul; seminários no Museu de Arte do Rio (MAR), no Museu do Amanhã, na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) e na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ).
