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Maceió

Vila da Páscoa impulsiona lucratividade para trabalhadores informais e estimula o turismo

Iniciativa da Prefeitura de Maceió no bairro da Pajuçara, a Vila da Páscoa, inaugurada no último sábado (1°), na Praça Multieventos, já é considerada um sucesso entre crianças, adultos, famílias, potencializa os atrativos turísticos da capital e contribui para aumento na geração de renda dos trabalhadores informais da região.

O cenário temático tem permitido aos ambulantes aumento nas vendas e é mais um estímulo à economia criativa em Maceió. Ao investir nesta seara cultural e de eventos, a Prefeitura tem reiterado que os trabalhadores informais estão inclusos nas ações que geram renda e movimentam a economia.

Para José Carlos, vendedor de milho, os ambulantes estavam esquecidos pelo Poder Público, mas esta triste realidade tem se distanciado na gestão do prefeito JHC. Com o aumento nas vendas, o trabalhador informal conseguiu levantar um dinheiro a mais e já comprou o peixe para a Semana Santa.

“Ninguém lembrava da gente. Graças a Deus, com a praça toda iluminada e linda, ainda mais no período da Páscoa, posso dizer que estou com dinheiro no bolso para levar o pão de casa e ainda consegui comprar o peixe para o feriado da Semana Santa. Praça é um lugar de divertimento, de reuniões de amigos, famílias, crianças e quando se investe aqui, o retorno é garantido”, destaca José Carlos.

Trabalhando há 15 anos comercializando brinquedos infantis, Jailson Brandão ressalta que a ação da Prefeitura de Maceió em tornar a Praça Multieventos numa Vila da Páscoa, não muda apenas o visual do local, mas gera novas expectativas econômicas para quem trabalha na região.

“A praça estava um cemitério, abandonada e esquecida. Agora, não para de chegar gente aqui desde que o prefeito JHC entregou a Vila da Páscoa para as crianças, para as famílias. Todo mundo ganha, ganha o vendedor do milho, do churros, eu e todos que estão aqui. O negócio mudou, está uma maravilha”, comenta.

Ação social – A Vila conta com túnel iluminado, decoração de jardim, ovo de Páscoa florido, espaço kids com diversos brinquedos e área para descanso. Além disso, artesãos terão espaços para comercializar produtos. Ao todo 17 casas estarão no local, divididas entre os artesãos dos grupos de Economia Solidária, Mercado do Artesanato, Pontal da Barra e pessoas do Centro de Apoio Psicossocial (CAPS). Os quiosques funcionarão todos os dias das 16h às 22h.

Leandro Lima, assessor técnico da gerência de atenção psicossocial do CAPS, explica que todo material exposto é produzido pelos usuários das cinco unidades da instituição, sendo três CAPS II, um CAPSi (Infanto-Juvenil) e um CAPSad (álcool e drogas). De pinturas em quadros até a produção de peças em crochê, o dinheiro arrecadado nesse período será investido na compra de materiais para a prática de outras oficinas.

“Tudo que está aqui foi elaborado em oficinas pelos usuários do serviço, desde atividades que estimulam eles a se expressarem através da arte, de forma genuína, até as que são focadas para se tornar uma fonte de renda. Considero o espaço muito importante porque temos visibilidade e permite a ressocialização desse público, além de falar sobre a importância do CAPS para quem vem nos prestigiar”, diz.

De MG para Maceió – Os turistas também aproveitam o espaço inédito de convívio social. De Minas Gerais, as primas Evanir Lima e Elenice Maria ficaram surpresas com a decoração e elogiaram a ação da prefeitura de Maceió ao valorizar as atividades realizadas no CAPS.

“Essa orla não tem igual, geralmente vemos esses pontos iluminados só no Natal. Adorei principalmente a ação do CAPS, trabalho no da minha cidade e isso representa a inserção e valorização deles com a divulgação das atividades realizadas”, compara Elenice. Já Evanir afirma nunca ter visto a Páscoa sendo comemorada dessa forma – divertida e cheia de luz – além de notar o incentivo e retorno de renda para a população.

O espaço está disponível para visitação durante 30 dias e a população poderá aproveitar o local para tirar fotos, passear com crianças e conhecer a casa do coelhinho da Páscoa. Todos os artesãos permanecerão fixos até o final do mês, com exceção das 11 casas destinadas a empreendimentos solidários, que estarão trabalhando com sistema de rodízio.