A partir de hoje a fiscalização será grande e constante para coibir esse tipo de matança
A Vigilância Sanitária, em parceria com o Ministério Público e a Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal) realizará nos próximos dias uma megaoperação em Penedo com o objetivo de combater o abate clandestino de gado na cidade e em toda a região.
De acordo com o coordenador da Vigilância Sanitária Municipal, Ângelo Mendes, a operação de grande porte será realizada porque o órgão está acompanhando de perto a questão do abate e descobriu que houve uma redução de mais de 70% no número de bois enviados de Penedo para o matadouro de Arapiraca.
“Estamos acompanhando de perto essa questão porque nossa missão é batalhar por uma saúde pública de qualidade. Com isso, descobrimos que, por exemplo, durante a Fiscalização Preventiva Integrada – FPI, o matadouro de Arapiraca recebeu 50 bois para o abate. Com o fim da operação, o número caiu para 12. Logo, entende-se que, pelo menos 38 bois estão sendo abatidos na clandestinidade, semanalmente”, explicou Mendes, em entrevista ao Programa Lance Livre da Rádio Penedo FM (97,3 Mhz e www.penedofm.com.br).
Depois que tomaram conhecimento desse fato, a Vigilância Sanitária e a Secretaria de Saúde de Penedo procuraram o fiscal estadual agropecuário Andre Sandes e o diretor da Vigilância Sanitária de Alagoas, Paulo Bezerra, além do Ministério Público, para que o Município pudesse ter o apoio necessário desses importantes órgãos na realização de mais uma operação.
Ainda durante sua participação no programa que é líder em audiência na região do Baixo São Francisco, Ângelo Mendes declarou que a situação é inadmissível e que, por conta disso, a determinação é rigidez, pois não há como permitir mais que se coloque a saúde pública em risco.
“A partir de hoje a fiscalização será grande e constante para coibir esse tipo de matança. A ordem que recebemos é de fazer a coisa mais rígida possível para que o abate clandestino não volte a acontecer. Por isso, já adiantamos que aplicaremos multas e até mesmo interdição dos açougues que insistirem em estar na clandestinidade”, ressaltou o coordenador, explicando que a Adeal fiscaliza o abate ilegal e o transporte da carne e a vigilância sanitária fiscaliza o comércio.