Consumir maionese que não estiver refrigerada, carne moída ou salsicha com temperatura inferior a 60 °C, churrasquinho assado em espeto de bambu ou batatinha frita escorrida em peneira artesanal. Atitudes que grande maioria dos foliões têm durante os festejos de Carnaval, mas, que a Vigilância Sanitária Estadual vem trabalhando incansavelmente, desde o último sábado (13), para coibir e, desse modo, garantir um feriadão tranqüilo, já que alimentos mal conservados podem ocasionar problemas graves à saúde, segundo a gerente de Serviços de Controle de Medicamentos e Drogas da Secretaria de Estado da Saúde, Ianara Acioli, que acompanhou uma blitz de inspetores sanitários, realizada neste domingo, na Barra de Santo Antônio e Paripueira.
O trabalho, que orientou os ambulantes a como conservar adequadamente os alimentos, integra a ação de fiscalização que a Vigilância Sanitária Estadual está desenvolvendo nos quartéis generais da folia.
Os inspetores sanitários percorrem todas as barracas, bares e restaurantes, fiscalizando como é realizada a manipulação dos alimentos, bebidas e mantimentos, a fim de evitar que o feridão dos alagoanos e turistas se transforme em momentos de dor e problemas que podem, inclusive, levar à morte, a exemplo das infecções intestinais ocasionadas por alimentos estragados.
E a ação, além de garantir um Carnaval sem incidentes para foliões, educa os comerciantes a trabalharem seguindo princípios básicos de higiene, como não servir bebias alcoólicas e refrigerantes em copos de vidro. Isso porque, de acordo com as normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os ambulantes só podem utilizar os copos descartáveis, já que em ambientes ao ar livre os vendedores não dispõem de água potável e em abundância para higienizá-los e voltar a servir as bebidas e os coquetéis aos foliões.
E na Barra de Santo Antônio, a ambulante Rosineide da Silva aprovou a Ação da Vigilância Sanitária Estadual, já que na sua concepção, a ação é importante para orientar os vendedores que costumam desrespeitar os princípios básicos que tratam da conservação adequada dos alimentos.
“Há três anos monto a minha barraca aqui na Ilha da Crôa e todas as vezes em que os inspetores da Vigilância Sanitária me visitam não encontraram nenhuma irregularidade, pois se não gosto de sujeira, também não vou vender um produto que coloque em risco a saúde dos meus clientes”, frisou, enquanto atendia a um casal de namorados, que comprava uma maça do amor, uma das especialidades da ambulante.
Internet
E para os foliões que constatarem algum algum dono de barraca, restaurante ou bar comercializando comidas e bebidas sem respeitar ao padrões determinados pela Anvisa, a Vigilância Sanitária Estadual disponibiliza um serviço de denúncia online. Para isso, basta acessar o portal http://www.saude.al.gov.br/formulariodivisa e enviar a denúncia pela Internet, ou se preferir, ligar para os números 3315-3779/1408 e 8833-4117, segundo destaca o diretor do órgão, Paulo Bezerra, que estará percorrendo, até a quarta-feira de cinzas, os principais pólos de folia, a fim de garantir um feriadão tranqüilo para os foliões, como preconiza as Resoluções 216 e 218 da Anvisa.
