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Alagoas

Vigilância Sanitária divulga balanço da Operação Antídoto 2

Uma operação conjunta entre a Vigilância Sanitária Estadual, Polícia Federal (PF) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) apreendeu medicamentos, interditou seis farmácias e prendeu três pessoas acusadas de comercializar medicamentos controlados sem autorização. A ação faz parte da Operação Antídoto 2, deflagrada em Alagoas desde a última segunda-feira (31).

Nesta quarta-feira (2), foram interditadas duas farmácias no bairro Jacintinho e duas pessoas foram presas. Nos estabelecimentos foram flagrados Cytotec, anorexígeno e anabolizantes sendo comercializados livremente, segundo a gerente do Serviço de Controle de Medicamentos e Drogas da Vigilância Sanitária Estadual, Ianara Freitas.

Na terça-feira (1º), a proprietária de uma farmácia, situada em Palmeira dos Índios, foi presa em flagrante. No estabelecimento, foram flagrados 140 comprimidos de Pramil, usado para disfunção erétil e vendido sem prescrição médica. Já em Arapiraca, três drogarias foram interditadas por também estar comercializando medicamentos falsos, controlados sem prescrição médica, além de não possuir farmacêuticos.

Coruripe

No primeiro dia da Operação Antídoto foram interditadas duas farmácias em Coruripe. Elas estavam comercializando remédio controlado sem autorização, medicamento sem registro e também foi constatada a ausência de farmacêutico, em desconformidade com a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 44, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

E não foi a primeira vez que as duas farmácias foram interditadas pela prática dos mesmos crimes. Em 16 de dezembro do ano passado, durante a Operação Antídoto, os dois estabelecimentos foram flagrados com as mesmas irregularidades. “Comercializar medicamentos de uso controlado sem autorização do Ministério da Saúde significa tráfico de entorpecentes”, salientou Ianara Freitas.

“Não se justifica mais o descumprimento das normas, pois os técnicos da Vigilância Sanitária Estadual percorreram todo o Estado no ano passado, alertando os proprietários de farmácias e explicando as especificações da RDC 44”, relembrou.

Caso os proprietários de farmácias sejam flagrados desrespeitando a RDC 44, eles são notificados, os medicamentos e produtos apreendidos, os estabelecimentos devem ser interditados e podem ser condenados a pagar uma multa que pode chegar a R$ 1,5 milhão.