Considerando a necessidade de aumentar o monitoramento e fiscalização dos veículos transportadores de água devido ao crescimento do consumo do produto distribuído por carros-pipa, resultado do racionamento provocado pela manutenção do Sistema Pratagy, a Vigilância em Saúde Ambiental de Maceió da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) vem intesificando a fiscalização na água comercializada. A ação será realizada tanto nas empresas credenciadas quanto nos veículos que fazem entrega de água, com abordagem nas ruas.
A fiscalização terá início nesta segunda-feira (13), um dia antes da data marcada para o início do rodízio de água na capital e termina dia 22 de maio, uma semana após o término do rodízio. Os fiscais farão a fiscalização da Área 1,que compreende os bairros do Poço, Jaraguá, Pajuçara, Jatiúca, Ponta da Terra, Ponta Verde, Mangabeiras e Cruz das Almas e da Area 2, que contempla Centro, Prado, Trapiche, Pontal da Barra, Levada, Vergel, Ponta Grossa, Jacintinho, Farol, Pinheiro, Gruta, Pitanguinha e Sanatório. O objetivo da ação é garantir a qualidade do produto que está sendo consumido pela população, evitando riscos à saúde.
Alex Tenório, coordenador da Vigilância em Saúde Ambiental de Maceió, destaca que muitas empresas do interior aproveitam o período de crescimento da demanda para atuar de forma clandestina. “Alertamos para que a população, antes de tudo, peça o alvará da Vigilância Ambiental e que não adquira um produto de uma empresa que não esteja licenciada e cadastrada e que fique atenta aos itens que indicam a qualidade da água que vaõ consumir, por isso recomendamos que também seja pedida uma amostra da água e verificção do teor de cloro”, explicou. O coordenador ressalta ainda que as amostras para ter validade devem ter no máximo 30 dias.
Além do alvará em dia e das amostras de água e teor de cloro, alguns critérios básicos devem ser atendidos durante a ação de fiscalização para que a água seja considerada própria para o consumo, como condições do caminhão e das mangueiras que são utilizadas e existência de ferrugem e pontos de perfuração, o que facilita a contaminação da água. Os caminhões que não atenderem as exigências podem ser impedidos de descarregar a água e o responsável será multado. O valor da multa pode variar de R$ 2 mil a R$ 200 mil, dependendo do risco que apresenta para a saúde da população.
“Reforçamos nesse período nosso trabalho de rotina com o propósito de garantir que a água fornecida à população que contrata este tipo de serviço seja segura e de boa qualidade, a fim de afastar os riscos e transtornos provocados pelo consumo de água contaminada”, frisa Tenório, acrescentando que o esclarecimento de dúvidas ou denúncias de carros-pipa irregulares podem ser ser feitos pelo telefone 3315-6610, das 8h às 14h.
