A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por meio da Vigilância em Saúde Ambiental, realizou, uma série de coletas de amostras de água para análises físico-química e microbiológica – que medem a qualidade da água consumida pela população de Maceió.
As coletas foram realizadas em cinco pontos da cidade: Conjunto José da Silva Peixoto, no Jacintinho; Feitosa; Conjunto Residencial Rui Palmeira, na Serraria; além de dois pontos do bairro do Ouro Preto.
A Vigilância Ambiental realiza cerca de 15 coletas semanais em pontos pré-definidos. As amostras são submetidas a três tipos de análise: físico-química, que verifica o PH, turbidez e a cor; a microbiológica, que verifica a existência de coliformes termo-tolerantes; e o teste de cloro que preconiza padrões de potabilidade.
“Cada bairro visitado é considerado um sistema composto por cerca de 60 mil pessoas. Se a água estiver imprópria para o consumo, poderá por em risco a saúde da população. Nosso trabalho é justamente se antecipar ao problema”, explicou o coordenador da Vigilância Ambiental, Alex Teixeira.
Os técnicos aproveitaram para orientar os usuários sobre a importância de utilizar o hipoclorito de sódio para purificar a água. Foi o caso da aposentada Maria José, que utiliza a água da torneira para beber e para uso doméstico. O único recurso que utiliza para tentar se proteger é o filtro.
“O filtro só consegue retirar a poeira da água consumida. O uso do hipoclorito é mais eficaz, inclusive, que a ferver a água”, explicou Teixeira, acrescentando que o produto é distribuído nas unidades de saúde do município. Os técnicos aproveitaram para orientar aos cidadãos sobre a importância da limpeza de caixas d’água e de evitar o desperdício de água.
As amostras foram entregues no Laboratório Central (Lacen) e os resultados serão entregues em 15 dias.
