
O Arquipélago de Fernando de Noronha é conhecido pelas belas praias que são convidativas à prática do surfe. E nos últimos meses, este esporte ganhou um adepto bem diferente, o Padre Glênio, nascido na cidade de Penedo, Alagoas.
Glênio se mudou para Noronha há 6 meses por motivos profissionais e se rendeu ao esporte. Se não fosse por um detalhe, seria uma história comum, parecida com a de vários moradores da ilha.
Ele é o primeiro padre a morar na ilha nos últimos 50 anos. O único a surfar. “Agora que eu estou sabendo que ele é surfista. Acabei de saber, porque você me disse. Eu não sabia não”, diz o pescador e surfista Roberto de Moraes.
“Estou aprendendo, tive poucas aulas, mas é um desafio. Eu gosto de desafios. Na gíria dos jovens e dos surfistas, é entrar na onda deles”, conta o padre.
Ainda falta habilidade, e um pouquinho de equilíbrio também. Por enquanto, o melhor registro é uma fotografia, exibida com orgulho.
Agora, quem precisar encontrar o padre de Fernando de Noronha, já sabe onde procurar: de manhã cedo, em uma das 16 praias da ilha. Ou às seis da tarde, no Forte de São Pedro, em uma missa ao pôr-do-sol.
Histórico
Ele foi ordenado em 1º de junho de 1991. Passou por São Paulo, a cidade paraibana de Cabedelo e pediu transferência para a ilha de Fernando Noronha.
O religioso é filho do médico sanitarista, já falecido, Arnaldo Braga com uma penedense dona Lêda, tem ainda mais cinco irmãos ( Arnaldo, Adelmo, Cezar, Paulo e Lauristela).
Vídeo