Milhares de fiéis lotaram a cidade para exaltar Nossa Senhora Divina Pastora
O município sergipano de Divina Pastora, distante 39 quilômetros da capital, Aracaju, e com uma população com pouco mais de 4500 habitantes, atraiu mais uma vez uma multidão que lotou a cidade para participar da 53ª procissão em exaltação a mãe de Deus que recebeu o título de Nossa Senhora Divina Pastora, também invocada sob os nomes de Divina Pastora das Almas, Mãe Divina Pastora ou ainda Mãe do Bom Pastor.
Um verdadeiro espetáculo de devoção e fé. Peregrinos de várias partes de Sergipe e também de outros estados transformaram a cidade na capital sergipana da fé com várias celebrações religiosas e inúmeras cenas de agradecimento pelas graças alcançadas.
O santuário da Igreja que leva o nome da cidade ficou pequeno para a quantidade de peregrinos que rezavam alto e não cansavam de agradecer pelas bênçãos que receberam, sendo relatado por alguns fiéis verdadeiros milagres quando da cura de alguma doença diagnosticada como incurável pela medicina.
Os exemplos de devoção já eram vistos na estrada que leva à cidade, sendo possível encontrar com mulheres, crianças, idosos, todos movidos pela fé e pelo desejo de cumprir a promessa em retribuição às graças recebidas. A pé, de bicicleta, ônibus, carroça ou em caminhões, os peregrinos se enfileiravam pelo caminho, sempre procurando o melhor lugar para permanecerem acampados durante o final de semana.
Para o penedense Jácome Freire que participou da 53ª edição da festa da Divina Pastora, o número de fiéis é algo que chama a atenção, cerca de 100 mil pessoas pelos dados extraoficiais. “A devoção dos fiéis emociona a muitas pessoas que não controlam as lágrimas de felicidade por saber das histórias de tristeza que foram transformadas pela fé”, disse o penedense.
Fomento da economia
Para atender a necessidade da multidão, centenas de ambulantes aproveitam para movimentar fortemente a economia local. Residências se transformam em locais para banhos e com a ideia várias pessoas terminam por aumentar a renda familiar. Muitos comerciantes montam suas barracas no entorno do trajeto que leva ao Cruzeiro, onde várias velas são acessas e também a Igreja Matriz da cidade. Muitos também fazem questão de levar para casa alguma lembrança da festa, por isso, é bastante comum ver o comércio de adereços religiosos, como imagens, terços, chaveiros entre outros objetos.
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