Pastor tem sido alvo de duras críticas por conta de suas declarações polêmicas
Desde que assumiu a presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal, o pastor Marco Feliciano (PSC-SP) tem sido alvo de muita polêmica. Agora a situação se agrava ainda mais com a divulgação de um vídeo na internet que mostra o religioso dizendo em um culto que Deus “matou” o ex-beatles John Lennon e os integrantes do grupo Mamonas Assassinas.
Nas imagens, o pastor da Assembleia de Deus Catedral do Avivamento aparece vestido todo de branco e pregando para milhares de pessoas. Em um dos trechos de sua fala, ele declara que o cantor de fama internacional John Lennon, morto a tiros por um fã em 1980, morreu porque em uma entrevista chegou a dizer que era mais popular que Jesus Cristo. “A minha bíblia diz que Deus não recebe esse tipo de afronta e fica impune”, complementa.
Mais adiante, Marco Feliciano faz mais uma declaração polêmica no culto que aparenta ter sido realizado na década passada. “Eu queria estar lá no dia para tirar o pano de cima dele e dizer: me perdoe, John, mas esse primeiro tiro é em nome do pai, esse é em nome do filho, e esse é em nome do espírito santo. Ninguém afronta Deus e sobrevive para debochar”, acrescenta o deputado.
Antes de encerrar o culto, o pastor cita a morte do grupo Mamonas Assassinas como sendo “coisa de Deus”. Todos os integrantes da banda, conhecida pelas letras engraçadas e cheias de duplo sentido, morreram em um acidente aéreo em 1996. Feliciano acredita que o erro dos artistas foi tocar – com as músicas – na “santidade de Deus”, referindo-se as crianças. Na opinião dele, o vocalista Dinho era um “vendido”, pois tinha se vendido ao Diabo.
“Até hoje há uma interrogação do que aconteceu ali para os homens. Eu sei o que aconteceu ali. O avião estava no céu, região do ministro do juízo de Deus. Lá na Serra da Cantareira, ao invés de virar para um lado, o manche tocou pra outro. Um anjo pôs o dedo no manche e Deus fulminou aqueles que tentaram colocar palavras torpes na boca das nossas crianças”, exclamou o religioso.
Nesta terça-feira, 09, lideres do governo na Câmara dos Deputados contaram em entrevista que Marco Feliciano provocou os “colegas” dizendo: “Deixo a presidência da Comissão de Direitos Humanos se os deputados do PT condenados no mensalão também renunciarem.” A declaração mais uma vez gerou polêmica e confusão entre os parlamentares.
Veja o vídeo:
