Alunos que denunciaram falta de transporte escolar mostram abaixo-assinado
Estudantes de escolas públicas que residem em povoados situados em Neópolis, município sergipano banhado pelo Rio São Francisco, estiveram na Rádio Penedo FM (97,3 Mhz e www.penedofm.com.br) para reclamar que estão sem transporte escolar desde o início do ano letivo 2011. A situação já se arrasta há um mês, conforme denúncia divulgada nesta terça, 15.
Os estudantes, em sua maioria do Ensino Médio, alegam que não há previsão para regularização do transporte escolar, conforme contato mantido com o órgão da prefeitura responsável pelo serviço que também estaria funcionando precariamente. Os ônibus utilizados em 2010 não tem condições de uso, conforme queixa dos alunos que cobram providências do prefeito Marcelo Guedes.
Alguns estudantes que estudam à noite declararam ainda que chegaram a pagar, por conta própria, para ir até a escola, mas não conseguiram manter a situação por conta do custo. Já quem estuda durante o dia, período que também está sem transporte escolar, paga R$ 4 (ida e volta) para ir do povoado até a cidade todos os dias.
Os denunciantes apresentaram para a reportagem do aquiacontece.com.br um abaixo-assinado com cerca de 60 assinaturas, lista de alunos prejudicados pela falta de transporte escolar no município ribeirinho.
Segunda maior escola pública de Neópolis sem reforma
Minutos depois da entrevista com os alunos, um ouvinte da Penedo FM parou o carro da emissora líder em audiência na região do Baixo São Francisco para falar com o repórter Luiz Carlos Oliveira. Ele declarou que é pai de um estudante da unidade de ensino da prefeitura situada no povoado Alto do Santo Antônio, segunda maior escola pública de Neópolis que teria reforma programada para ser realizada durante o final do ano.
Ainda segundo o entrevistado, a escola teve apenas “as paredes meladas”, como classificou a pintura feita no imóvel que está com as portas deterioradas por ação de cupins. Além disso, ele considera que os alunos correm risco por conta da falta de cerca na escola que tem um muro baixo. O tráfego intenso de veículos pesados na estrada em frente à unidade de ensino é apontado como motivo da preocupação do pai que pede providências à prefeitura.