Vereador Dr Raimundo na tribuna da câmara
Durante sessão realizada na câmara de vereadores de Penedo na quinta-feira (27), o legislador Raimundo Souza (DEM), cobrou dos órgãos públicos, respeito com a questão da acessibilidade muito debatida atualmente, no entanto, pouco colocada em prática no sentido de atender as necessidades dos portadores de algum tipo de deficiência.
Para Dr Raimundo os avanços conquistados em Penedo ainda estão muito longe do que realmente precisa ser alcançado. “Apesar de termos políticas públicas focadas na questão da acessibilidade, vemos quando portadores de deficiência buscam com dificuldade usar serviços como a telefonia pública ou os oferecidos pela rede bancária que possibilita a entrada de cadeirantes por exemplo nas agências, mas não dispõem de caixas específicos para o atendimento”, disse o vereador.
O vereador ressaltou que algumas agências bancárias que operam em Penedo já oferecem atendimento preferencial além de ofertar caixas adaptados com funcionários aptos a recepcionar e atender todos aqueles que apresentam alguma deficiência. Dr Raimundo lembra ainda que qualquer pessoa que apresente incapacidade de ver, ouvir ou deslocar-se, além de grande dificuldade – quando não a impossibilidade – de interpretar certos tipos de informação, deve ter o direito garantido de atendimento preferencial e adaptado para as suas necessidades.
Alinhado aos obstáculos encontrados naturalmente no dia a dia, os portadores de deficiência ainda se deparam com a falta de educação da própria comunidade que habitualmente usam calçadas e outras áreas de passeio como depósito de material de construção, quando não impedem o acesso por exemplo de cadeiras de rodas pelas rampas, simplesmente pelo fato de pararem veículos automotores em frente as rampas, obstruindo totalmente o acesso dos cadeirantes.
“É necessário que nosso povo veja os portadores de deficiência como pessoas que precisam do nosso respeito e não dos nossos favores. Temos que fazer o bem sem olhar a quem e ter a consciência que um dia a situação vivida por uma pessoa conhecida, pode também está presente no cotidiano de nossa família”, concluiu Dr Raimundo.
