A Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe será encerrada sexta-feira (25) em todo o país. De acordo com o Ministério da Saúde, não há previsão de que o prazo seja prorrogado. Idosos a partir de 60 anos, crianças de 6 meses a 2 anos incompletos, grávidas em qualquer período da gestação, indígenas e profissionais de saúde devem procurar os postos de saúde das 8h às 17h.
A dose protege contra os três tipos de vírus que mais circularam no Hemisfério Sul em 2011, inclusive o causador da influenza A (H1N1) – gripe suína. A meta do governo é imunizar 24,1 milhões de pessoas em todo o país, o equivalente a 80% do público-alvo. O último balanço indica que 13,4 milhões de pessoas já foram vacinadas (44,7% do público-alvo).
O maior alcance, de acordo com o Ministério da Saúde, foi verificado entre o público infantil: 2,2 milhões de crianças vacinadas (51,9% do público-alvo). Mais de 1 milhão de trabalhadores de saúde também foram imunizados (43,5%), além de 888,3 mil gestantes (41,1%), quase 9,1 milhões de idosos (44,3%) e 193,3 mil indígenas (32,9%).
Os grupos foram escolhidos para tomar a vacina depois que estudos demonstraram que eles são mais suscetíveis a doenças respiratórias. Crianças que serão imunizadas pela primeira vez devem tomar duas doses, com intervalo de 30 dias. Aquelas que já receberam uma ou duas doses da vacina no ano passado devem receber apenas uma este ano. Os demais grupos devem tomar dose única.
A vacina não é recomendada para quem tem alergia à proteína do ovo ou apresentou reações adversas às doses anteriores. Pacientes com doenças agudas, neurológicas ou febre devem consultar um médico antes de tomar a vacina. O Ministério da Saúde garante que a dose não provoca efeitos colaterais. A pessoa pode sentir apenas dor leve ou sensibilidade no local da injeção.
Em 2011, de acordo com dados da pasta, 25,134 milhões de pessoas foram vacinadas – 84% do público-alvo definido. No mesmo período, foi registrada uma redução de 64% nas mortes provocadas pelo vírus Influenza H1N1. Ao todo, 53 mortes foram confirmadas. Também no ano passado, houve queda de 44% nos casos graves da doença, que totalizaram 5.230.