A pesquisadora Adriana Todaro defende a regulamentação e ressalta os efeitos terapêuticos do canabidiol
No programa Ufal e Sociedade que será veiculado na Rádio Ufal a partir da segunda-feira (28), às 11h, a pesquisadora Adriana Todaro, presidente do Instituto de Ciências Cannabinoides (ICCA) e pesquisadora do Grupo da Saúde Mental da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), explica as vantagens do biofármaco no tratamento de alguns transtornos.
Recentemente, Adriana Todaro defendeu, em audiência pública realizada na Assembleia Legislativa de Alagoas, a formação de uma cooperação técnica, em atendimento à necessidade de produzir pesquisas de qualidade e de alta relevância em Cannabis medicinal e cânhamo industrial em Alagoas, promovendo avanços na terapia canabinóide.
Um dos principais objetivos é fundamentar cientificamente a elaboração de leis que regulamentem o uso do canabidiol e a certificação de entidades de utilidade pública para conseguir custear o tratamento, ampliando o acesso ao óleo medicinal, já que o medicamento, por conta de várias restrições para produção e importação, acaba ficando com preço alto.
O canabidiol pode ser usado como tratamento complementar ou alternativo para doenças crônicas, degenerativas ou para o alívio de dores. Também demonstra eficiência com menos efeitos colaterais que as medicações alopáticas tradicionais em casos de transtornos de ansiedade ou nas terapias para pessoas do Transtorno do Espectro Autista (TEA). “Falar de Cannabis Medicinal se tornou uma missão de vida”, destaca a pesquisadora.