Em reunião com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o coordenador de Direitos Humanos (CDH) do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), desembargador Tutmés Airan, reforçou a importância da delegacia para apurar crimes contra populações vulneráveis. “O projeto precisa sair da 'letra da lei' e se transformar em realidade”, afirmou.
Ainda segundo Tutmés, a delegacia, que ainda não tem data para funcionamento, é fundamental para alimentar o trabalho da Vara de Crimes contra Vulneráveis. “Sem o trabalho da polícia, o nosso trabalho no Judiciário fica prejudicado. A vara é alimentada exatamente pelo trabalho da polícia”, comentou.
Durante a reunião, foi discutida ainda a criação de uma patrulha para atender a população vulnerável. “Houve uma lei absolutamente nova que cria essa patrulha e precisamos implementar isso também no estado”, disse o desembargador, destacando que o grupamento atuaria, sobretudo, na proteção de crianças e adolescentes vítimas de crime sexual.
Para o secretário de segurança, Flávio Saraiva, a iniciativa vai fortalecer o combate aos crimes contra essas populações. “Discutimos como melhorar a proteção dos vulneráveis em Alagoas. Surgiram muitas propostas e vamos ver todas”. Uma nova reunião entre TJAL e SSP está prevista para o próximo mês.
O juiz Ygor Figueirêdo, titutlar da 14ª Vara Criminal da Capital – Crimes contra Vulneráveis, e o secretário da CDH, Pedro Montenegro, também participaram da reunião.