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Maceió

Transformar Calçadão do Comércio em sambódromo virou pesadelo

Tenda vazia: dia do Samba ficou sem comemoração

Foi só um sonho. Não foi desta vez, que o Calçadão do Comércio foi transformado e um Sambódromo. A empresa que estava responsável para montar as tendas e o palco foi proibida pelos fiscais da Superintendência Municipal de Controle e Convívio Urbano (SMCCU). Os fiscais alegaram que as Escolas de Samba de Maceió, não apresentaram a autorização necessária para a realização do evento.

A liga, por sua vez, representada pelo seu presidente Nivaldo Santana disse que foi apresentado um ofício a Fundação Municipal de Ação Cultural (FMAC) solicitando a autorização para o evento. “O projeto já estava marcado há três meses com a Prefeitura”, disse Santana.

De acordo com Nivaldo Santana, na capital existem cerca de seis mil pessoas envolvidas com o gênero musical, entre músicos, passistas, mestres-salas, porta-bandeiras ou simplesmente os que nasceram com o samba no pé e curtem ouvir e dançar o ritmo nacional por excelência. “A gente passa o ano todo tocando e ensaiando. No dia do samba queríamos despertar a sociedade. Faríamos a festa no Calçadão do Comércio para motivar os lojistas no apoio às escolas”, lamento presidente da Liga.

No mesmo horário estava marcado, também no Calçadão, estava marcado o sorteio da campanha Hiper Leva Tudo do Centro. Uma iniciativa da Aliança Comercial em parceria com o cartão de crédito Hipercard.

Por outro lado, a secretária-adjunta da Fundação Municipal de Ação Cultural, Valesca Pimental, tentou amenizar o problema. O que houve segundo ela, foi uma falta de comunicação entre a Fundação e a SMCCU, mas que o som estava liberado e que o sorteio da campanha Hiper Leva Tudo do Centro, não iria atrapalhar, a apresentação das escolas de samba. “É uma pena que a Liga não quer mais se apresentar . “Nós da Prefeitura somos parceiros dos sambistas”, disse Valesca.

Nivaldo Santana disse que as escolas não iria mais se apresentar por não haver mais clima.