
Torcidas de CSA e CRB estão na mira da PM e do MP
O mas tradicional clássico do futebol alagoano, envolvendo CSA e CRB, começa a gerar as mais diversas discussões nas esquinas de todo o estado de Alagoas. Isso porque se trata de uma partida da última rodada do Turnão do Alagoano 2011, marcada para sábado, e nela, o Azulão aposta todas as suas fichas para escapar do temido rebaixamento.
É bem verdade que o CSA depende apenas dele para se safar da degola, pois o Santa Rita tem um ponto a sua frente e jogará diante do CSE, na cidade de Palmeira dos Índios. Uma vitória do rubro-negro de Boca da Mata, fará com que o time do Mutange seja obrigado a vencer o rival, para rebaixar o CSE, evitando dessa maneira, o seu próprio descenso. Fato esse que aconteceria pela terceira vez, nos últimos oito anos.
Todavia, caso esse resultado não venha a acontecer para o time bocamatense, o segundo clube rebaixado sairá do clássico que será disputado no Rei Pelé, mais especificamente em relação ao CSA, porque o CRB, com a vitória dante do Ipanema, conseguiu se safar desse famigerado descenso.
Como o Galo está livre desse risco, já começaram os mais diversos boatos, a grande maioria deles, dando conta que o CRB “facilitaria” as coisas para o arquirival. Inclusive, foi citada uma declaração do presidente do time da Pajuçara, Marcos Barbosa, o qual afirmava, categoricamente, que nem CSA, nem CRB, seriam os rebaixados desse ano no Estadual.
Diante do quadro que se apresentou nessa rodada decisiva para o time mais popular de Alagoas, o comandante regateano começou a afirmar em diversos veículos de mídia, o seguinte: ele disse que o CRB vai para o clássico buscando a vitória e descartou qualquer chance de “armação”.
Uma outra situação que preocupa as autoridades do nosso Estado, é a segurança no dia do clássico. Durante a semana, Policia Militar e Ministério Público devem se reunir para cuidar da questão referida e procurar inibir qualquer ação violenta por parte dos torcedores desses clubes. É bom lembrar que confusões entre essas torcidas, já deixaram seis mortos nos últimos meses.