Em assembleia realizada nesta terça-feira (22), no Clube Fênix Alagoana, na praia da Avenida, em Maceió, os servidores da Educação decidiram pelo término da greve, que já durava mais de 30 dias. As atividades nas escolas da rede estadual devem voltar à normalidade já nesta quarta (23).
Durante a reunião com a categoria, a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (Sinteal), Girlene Lázaro, falou sobre a conversa que o sindicato teve com o governador do Estado, Teotonio Vilela Filho, e com alguns secretários estaduais.
Apesar da conversa, a presidente do Sinteal informou que nenhum avanço foi feito em relação a reajuste salarial e na melhorias das condições de trabalho – pauta de reivindicação da categoria.
Girlene disse que o Governo alegou a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) para não conceder aumento à categoria, mas que se comprometeu a buscar formas para recuperar os recursos que foram diminuídos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (Fundeb), junto ao Governo Federal.
Com o enfraquecimento do movimento, devido à ameaça de corte salarial e de algumas escolas já terem retomado as suas atividades, a categoria resolveu encerrar a greve. Os trabalhadores decidiram ainda, que se houver descontos dos dias parados não haverá reposição de aulas.
Justiça – O desembargador Pedro Augusto Mendonça de Araújo, integrante da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), em decisão publicada no Diário da Justiça Eletrônico desta segunda-feira (21), já havia negado efeito suspensivo à decisão de 1º grau que declarou ser ilegal a paralisação dos servidores da Educação do Estado de Alagoas.