Desde ontem (24) até sexta (26), o Poder Judiciário de Alagoas promove o 12º Encontro Estadual de Adoção. O evento, no Maceió Shopping, conta com palestras, exposição fotográfica e plantão para tirar dúvidas sobre adoção e apadrinhamento. Confira aqui a programação.
O presidente do Tribunal de Justiça (TJAL), Fernando Tourinho, participou da abertura do encontro e afirmou que o Judiciário está empenhado em fazer com que crianças e adolescentes fiquem o menor tempo possível nos abrigos.
“Estamos falando do futuro do nosso país, então, temos essa preocupação sim. Contamos com um programa para monitorar essas crianças que estão abrigadas para que elas possam encontrar uma família e ter um futuro melhor”, afirmou o desembargador.
Tourinho reforçou a necessidade de as instituições atuarem de forma conjunta, em prol da infância e juventude. “É um trabalho de equipe. Tribunal de Justiça, Ministério Público, Defensoria, Conselhos Tutelares, toda a rede precisa funcionar. Quando ela funciona, as crianças e jovens respondem positivamente”.
Segundo Cláudia Petuba, da Secretaria de Estado da Primeira Infância, o carinho que as crianças recebem nessa fase é determinante para o que elas irão se tornar no futuro. “Que o amor, o carinho e a atenção possam chegar nessas crianças. A adoção é uma alternativa para garantir que elas venham a ter esse elemento indispensável, que é esse cuidado”.
Cultura da adoção
Para o juiz Ygor Figueirêdo, que está à frente da Coordenadoria Estadual da Infância e Juventude (CEIJ), é fundamental difundir a cultura da adoção para garantir às crianças e adolescentes o direito à convivência familiar.
“Durante o encontro faremos atendimentos das 9h às 22h aqui no shopping com essa finalidade, explicando como funciona o processo de adoção, como as pessoas podem apadrinhar crianças e adolescentes, quais os requisitos e o passo a passo que cada um deve seguir”, explicou.
Ainda pela manhã, equipes da rede de proteção receberam orientações da CEIJ e da 28ª Vara Cível (Infância e Juventude). “O objetivo é trabalhar de forma cada vez melhor essa matéria da criança e do adolescente, garantindo o que a Constituição diz”.