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Penedo

Termina nesta quinta, 18, o mutirão para cadastro de doadores de medula óssea em Penedo

Interessados devem procurar o prédio da Secretaria Municipal de Saúde munidos de documentos pessoais

A campanha para cadastro de Doadores de Medula Óssea realizada desde a manhã desta terça-feira, 16, terminará na tarde desta quinta, 18, assim como anunciado anteriormente pelos organizadores do mutirão que conta com o apoio do Instituto Nacional do Câncer (Incar), Hemocentro de Alagoas (Hemoal) e Secretaria de Saúde de Penedo.

De acordo com os organizadores do movimento solidário, o número de pessoas que até o momento procuraram o prédio da Secretaria Municipal de Saúde, local onde os técnicos do Hemocentro de Alagoas (Hemoal) se encontraram, foi bastante reduzido. É indispensável que ocorra uma maior adesão dos penedenses a campanha, uma vez que o ato pode salvar vidas.

De cada pretenso doador é coletado apenas 5 ml de sangue. Isso não impede em nada que a pessoa que participar da campanha desenvolva suas atividades normais. Para doar, o voluntário precisa ter boa saúde, no mínimo 18 anos de idade, além de portar o CPF, Carteira de Identidade e cartão do SUS. Antes do procedimento, ele necessita preencher um formulário que será enviado junto com o material genético para o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome).

Em seguida, os dados coletados serão cruzados com os contidos no Registro Nacional de Receptores de Medula Óssea (Rereme). Caso sejam encontradas semelhanças, o voluntário é convocado para se submeter a uma bateria de exames, que irá comprovar a compatibilidade com o receptor.

Mesmo representando um processo rápido e que não traz prejuízo à saúde do voluntário, o transplante de medula óssea é comparado a uma loteria, já que encontrar um doador compatível com um receptor é algo raro. “Para se ter uma ideia, a cada 100 mil brasileiros, somente um tem a medula óssea compatível com um receptor”, ressalta Verônica Guedes.

Em Penedo algumas pessoas sofrem com doenças sanguíneas e esperam encontrar um doador compatível para que possam voltar a viver normalmente. Exemplo disso é a professora da rede estadual de ensino, Giselda Nunes Costa, que há cinco anos luta contra duas doenças hematológicas e vê na oportunidade uma chance de voltar a viver normalmente.