Governador Teotônio Vilela Filho (PSDB)
Termina nesta quarta-feira, 01, o prazo dado pelo governador Teotônio Vilela Filho (PSDB) para os servidores estaduais decidirem se aceitam o reajuste salarial de 7%, pago em duas parcelas. Caso as categorias não se manifestem a favor do reajuste, será enviado à Assembléia Legislativa de Alagoas, o reajuste de 5,91%, proposto em abril, conforme ultimato feito anteriormente pelo gestor tucano.
Dando sinais claros de que não aceitarão os 7%, os sindicatos e a Central Única do Trabalhador (CUT) reuniram-se na tarde desta terça-feira, 31, para acertar os últimos detalhes de uma mega manifestação que deve acontecer na tarde desta quarta-feira em Maceió.
De acordo a assessoria de comunicação da CUT em Alagoas, o protesto pretende levar cerca de 10 mil pessoas às ruas de Maceió, numa manifestação pacífica e democrática, cujo único objetivo é sensibilizar o governo para que as reivindicações dos servidores estaduais sejam atendidas. Caso o governo e os sindicatos entrem em consenso a manifestação pode ser suspensa.
O governador Teotônio Vilela declarou em entrevista coletiva na sede do Palácio do Governo que os 7% oferecidos recentemente é o valor máximo para a atual situação econômica do estado. Segundo ele, esse valor coloca o estado no limite da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e já foi concedido com base na expectativa de aumento real da receita e representa um incremento na folha de pagamento dos servidores de 10,7 milhões/mês.
Teotônio Vilela contou também que as contas do Estado estão em dia e isso faz com que 70% dos servidores estaduais recebam seus salários dentro do mês trabalhado. O governador prometeu que quando houver crescimento significativo da economia alagoana, os reajustes serão novamente discutidos, mas, no momento, não pode oferecer um reajuste superior aos 7%.