Justificativa do governador para destituição foi sobre a mudança de comando em batalhões
Nos últimos dias não se fala em outro assunto se não a exoneração do ex-comandante da Polícia Militar de Alagoas, o penedense coronel Marcus Aurélio Pinheiro. O que teria motivado a destituição, uma decisão política ou não. A justificativa do governador foi questão de hierarquia.
Teotonio Vilela (PSDB) negou que tenha sido política a exoneração de Pinheiro, que também já comandou o 11º Batalhão de Polícia Militar (BPM) de Penedo. A justificativa do governador foi que tudo teve início quando o então comandante do Estado Maior da PM anunciou mudanças que iriam ocorrer em alguns batalhões.
Apesar de até então Marcus Aurélio Pinheiro afirmar necessárias as mudanças de comando, tida como técnicas e chamadas de ‘oxigenação’, Vilela achou que o coronel foi desobediente, indo de encontro a princípios hierárquicos dentro da própria corporação.
Fora de Alagoas, despachando na capital do Brasil, o governador a pediu a Marcus Aurélio que esperasse o seu retorno para deliberar sobre as mudanças. O que não ocorreu. A atitude foi tida como desobediência pelo chefe do Executivo estadual, culminando com a sua exoneração no momento que ocorria a solenidade de troca de comando de alguns batalhões.
Com saída do coronel Marcus Aurélio Pinheiro do Comando-geral, assumiu o comando da Polícia Militar de Alagoas, em oito anos de governo, o nono coronel, agora Marcus Vinícius.
