O deputado Temóteo Correia (DEM) usou a tribuna da Casa para discutir o corte nas emendas parlamentares da bancada federal alagoana. Ele criticou o governo federal por entender que a decisão discrimina o Estado. “Não se pode entender como um Estado pobre como o nosso seja tratado com tamanha iniquidade. Está sendo tirado o que lhe é de direito e isso não podemos aceitar”, declarou o parlamentar.
Na opinião de Correia, o Estado tem sido “surrado e espezinhado” há décadas pelo governo federal, fazendo com que Alagoas ostente os piores indicadores sociais.
Como membro do Partido dos Trabalhadores, o deputado Judson Cabral, em aparte, defendeu o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e disse não ver a questão das emendas parlamentares como uma discriminação, uma vez que não refletem os investimentos que o governo federal vem fazendo no Estado.
Também em aparte, o deputado Arthur Lira (PMN) informou ao plenário que a bancada federal irá se reunir para discutir a questão com o Ministério do Planejamento, e que houve, sim, uma certa discriminação para com o Estado, haja vista que, em média, o corte nas emendas para os demais estados foi de 35% e, para Alagoas, foi de 78%.