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Alagoas

Técnicos participam de oficina para monitoramento da mortalidade infantil

Dentro da política adotada pelo governo do Estado para a redução da mortalidade infantil, acontece nesta segunda e terça-feira (28 e 29), das 8h às 17h, no Maceió Mar Hotel, a Oficina de Monitoramento das Ações do Pacto pela redução da Mortalidade Materna e Infantil.

Promovido pelo Ministério da Saúde (MS) em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), o evento vai contar com a participação da coordenadora geral de informações e análise epidemiológica do MS, Vera Regina Barea e dos coordenadores municipais dos planos de vigilância epidemiológica e atenção básica dos 14 municípios alagoanos prioritários.

Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde da Sesau, Sandra Canuto, os técnicos do MS que participarão da oficina farão uma avaliação dos planos implantados pelo Estado e municípios para combater a mortalidade materna e infantil.

A determinação dos governos federal e estadual é acelerar o processo de redução das desigualdades, tendo como base seis eixos estratégicos: qualificar a atenção ao pré-natal, ao parto e ao recém nascido; educação na saúde; gestão do trabalho; gestão da informação; vigilância do óbito infantil e neonatal e mobilização social e comunicação.

Em Alagoas, os 14 municípios selecionados como prioritários e que estão sendo monitorados são Atalaia, Arapiraca, Coruripe, Delmiro Gouveia, Joaquim Gomes, Maceió, Marechal Deodoro, Palmeira dos Índios, Penedo, Rio Largo, Santana do Ipanema, São Luiz de Quitunde, Teotônio Vilela e União dos Palmares.

Diversas ações foram viabilizadas pelo Estado voltadas para atingir o percentual determinado pelo governador Teotonio Vilela, de reduzir a mortalidade materna e infantil em 20%, sendo 10% este ano e o restante em 2010. O índice é maior que o determinado pelo Governo Federal de reduzir em 5% ao ano. Entre as ações já viabilizadas estão o diagnóstico da mortalidade materna e infantil em Alagoas, reuniões com o Ministério Público e prefeitos para o cadastramento dos cemitérios clandestinos, operacionalização do óbito materno e infantil.

Também foram implantados programas estruturantes e de impactos, desenvolvidos pela Sesau, como Prosaúde, Prohosp, Promater, distribuição do kit Promater em 52 municípios, aquisição de equipamentos, parcerias com diversas instituições, a exemplo da Ufal, Uncisal, Escola Técnica Valéria Hora, Samu e maternidades, além das capacitações para os profissionais das áreas de informações e vigilância em saúde e o Projeto Viva Vida.