O Núcleo Tecnológico Educacional, da Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (SEE), promoveu mais uma formação continuada, desta vez sobre o gerenciamento da merenda escolar, com conselheiros escolares, nutricionistas, coordenadores e diretores de escolas da rede pública estadual de Ensino.
“O tema desse curso foi uma sugestão dos integrantes do Conselho Estadual de Alimentação Escolar, que sentiram a necessidade de conhecer melhor a gestão da merenda escolar”, afirmou Malba Santos, tutora da turma. Segundo ela, entre os 40 participantes do curso, 14 são nutricionistas da rede estadual de ensino.
Realizado no auditório do Centro de Ciências e Tecnologias da Educação (Cecite), no Centro Educacional de Pesquisa Aplicada (Cepa), o curso começou com a apresentação da turma e dos palestrantes. Uma das palestras foi ministrada pela nutricionista Lisley Franco de Azevedo, que destacou a importância do cardápio certo para um bom lanche.
“A atuação do nutricionista é importante, mas o trabalho em equipe nas escolas é fundamental para a qualidade da produção e o gerenciamento da merenda escolar”, afirmou Lisley. Segundo ela, o cardápio da merenda tem que ser diferenciado, precisa levar em consideração as atividades dos alunos e outras variantes.
“Por isso, recomendamos cardápios diferenciados para os participantes do Programa Mais Educação, para os alunos do ensino básico e do Educação de Jovens e Adultos (EJA)”, explicou a nutricionista. “Uma atividade que requer maior esforço físico precisa ser recompensada com um lanche mais reforçado”, acrescentou.
Para a conselheira Marluce Remígio dos Santos, que representa o segmento dos professores no Conselho de Alimentação Escolar, o curso veio em boa hora. “Essa solicitação foi feita porque precisamos saber um pouco mais sobre a legislação, gerenciamento e produção de merenda escolar”, afirmou Marluce.
Segundo ela, com essas informações, os conselheiros terão melhores condições de atuar na fiscalização da alimentação escolar. “Pela legislação em vigor, podemos dizer que são poucas as escolas que adotam o cardápio da merenda escolar de acordo com a lei. Essa realidade precisa ser melhorada”, concluiu a conselheira.