Aperfeiçoar as ações de sanidade agropecuária e atender as exigências para obter o status de zona livre de aftosa têm sido preocupações constantes da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal).
Nesta terça-feira (1°), a agência reuniu os coordenadores de todas as unidades locais e regionais para avaliar um relatório produzido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Além de Alagoas, no documento também é feita uma análise dos serviços de defesa agropecuária do Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte. Atualmente classificados como zona de risco médio, os estados pleiteiam a mudança para zona livre de febre aftosa com vacinação.
Na reunião, realizada na sede da Federação da Agricultura e Pecuária de Alagoas (Faeal), foram discutidos mecanismos para superar dificuldades de cada regional. “Tratamos da correção de algumas falhas para que inconsistências possam ser superadas”, afirmou Manoel Tenório, diretor-presidente da Adeal.
O encontro contou com a presença de fiscais da Superintendência Federal da Agricultura em Alagoas (SFA-AL), que especificaram cada item abordado no relatório. “Nosso intuito é o trabalho de parceria. Juntos avaliamos e construímos soluções. Essa reunião é um ponto de partida muito importante para trabalhar a base de dados”, destacou Isabel Teles, fiscal federal agropecuária.
Cumprir os itens estabelecidos pelo Mapa que, por sua vez, atendem normas internacionais de saúde animal, é fundamental para que Alagoas e os outros estados nordestinos, possam obter o status de zona livre ainda este ano.
Entre as exigências estão o acompanhamento de suspeitas de doenças vesiculares, informações consistentes sobre as campanhas de vacinação e base de dados das propriedades e rebanho.
A febre aftosa é umas das maiores preocupações da agropecuária. Altamente contagiosa, a doença atinge animais de cascos bipartidos e é responsável pelos maiores prejuízos no setor.
