O técnico Adilson Batista creditou a virada sofrida pelo Cruzeiro diante do Fluminense, por 3 a 2, neste domingo, ao excesso de confiança e vaidade da equipe, que abriu 2 a 0 e foi para o vestiário em vantagem. O treinador recorreu ao passado e citou um de seus ídolos, o ex-flamenguista Zico, que, segundo ele, jogava simples.
“O meu ídolo é o Zico. E o Zico não tinha frescura. O futebol é simples, mas o simples é difícil fazer. Tivemos chances para fazer o terceiro e o quarto, mas não fizemos”, observou Adilson Batista.
“Era só servir o companheiro mais bem colocado, e não estaríamos aqui lamentando. A história se resume ao primeiro tempo, quando faltou um pouquinho a mais no aspecto coletivo, coisa que eu sempre gostei no futebol”, acrescentou o treinador.
Segundo o treinador, a equipe celeste ficou devendo no aspecto coletivo e não teve controle emocional para reagir. “O Fluminense fez um grande segundo tempo. Fez os gols, rápido, e a nossa equipe sentiu. Acabamos errando, não marcando. Aí sofremos o terceiro gol e virou um desespero”, afirmou o treinador.
O técnico cruzeirense lamentou o tropeço que impediu a ascensão celeste ao G4 e freou o embalo da equipe, que vinha de cinco vitórias consecutivas. “A gente vinha numa sequência boa. Infelizmente perdemos num dia em que não poderíamos perder, porque daríamos um passo importante, mas às vezes acontece”, minimizou o treinador.
Questionado sobre os erros do time, Adilson Batista revelou que vai se reunir com os jogadores e confrontá-los com exemplos. “Eu sei o porquê e vou mostrar. Já falei lá, vou corrigir no vídeo e vou mostrar para eles. Isso é interno”, afirmou.