Ginasta brasileiro deu um grande susto, mas passa bem
A tão aguardada final masculina da ginástica de trampolim dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, na noite desta terça-feira, reservou um sabor agridoce para o Brasil. Rafael Andrade, de 25 anos, assegurou a inédita medalha de prata para o País, minutos depois de assistir ao seu colega de equipe, Carlos Ramirez, sofrer uma queda feia na cama elástica.
Ramirez, quando se aproximava do fim de sua apresentação, caiu fora da cama. Permaneceu caído por algum tempo, para apreensão de um ginásio completamente lotado. Saiu da área de competição de maca, ovacionando, mas demonstrando preocupação com o estado da sua perna direita.
Klayler Mourthé, chefe da delegação brasileira da modalidade, veio a público e tranquilizou a todos. “Ele só estava sentindo a dor da pancada, mas foram feitos exames e nenhum tipo de torção ou fratura foi detectado. De qualquer maneira, ele será examinado pelos médicos do COB na Vila Pan-Americana e um raio X deve ser feito, mais para desencargo de consciência,” comentou.
Segundo Mourthé, quedas não são raras na prova e Ramirez deveria estar a cerca de 4,5 metros do solo quando caiu no colchão ao redor do trampolim. “Ainda bem que ele caiu lá. E o colchão está colocado justamente para isso (amortecer quedas).”
Na prova, o brasileiro Rafael ficou com a prata ao somar 52.265 pontos, enquanto que o canadense Keegan Soehn, campeão da prova, chegou aos 55.535 pontos.
