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Policial

Suspeito de executar esposa de sargento da PM em São Brás morre em confronto com a polícia

João Pedro era apontado como o autor de pelo menos seis homicídios

Um indivíduo identificado como João Pedro dos Santos Camilo, suspeito de ter participado do assassinato da esposa de um sargento da reserva da Polícia Militar, em São Brás, morreu na madrugada desta quinta-feira, 02 de março, durante confronto com policiais no município de Cedro de São João, em Sergipe.

De acordo com as informações policiais, após realizar diligências, os policiais conseguiram chegar até o endereço onde o suspeito estava escondido. Ele recebeu as guarnições a bala. Os militares revidaram a agressão e o jovem acabou levando a pior.

João Pedro ainda chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos. A arma usada por ele na troca de tiros foi apreendida com quatro munições deflagradas e uma intacta.

Ainda segundo a polícia, “João Matador”, como era mais conhecido, era suspeito de ser o autor de pelo menos seis homicídios, sendo o último o que vitimou a esposa do sargento da reserva da Polícia Militar, em São Brás, cidade onde ele estava residindo.

A ação foi coordenada pelo delegado Albene Júnior Pereira da Silva, da delegacia de Malhada dos Bois e contou com o apoio das unidades policiais de Malhada dos Bois e Cedro de São João, bem como das agências de inteligência do 11º Batalhão de Polícia Militar, sediado em Penedo, e da 5ª Companhia Independente de Polícia Militar de Neópolis.

O crime

Lucimary Nogueira, conhecida popularmente como Maia, estava na porta de sua residência na noite de 09 de fevereiro quando foi atingida por disparos de arma de fogo, entrando em óbito no local. A execução foi gravada por câmeras de monitoramento eletrônico instaladas próximo a casa da vítima, no povoado Tibiri, em São Brás.

Graças as imagens, o delegado Rômulo Andrade, da Delegacia Regional de Penedo, conseguiu identificar o autor dos disparos, bem como o outro suspeito que deu fuga ao elemento na garupa de uma motocicleta, e com isso pedir a Justiça a expedição de uma mandado de prisão preventiva em desfavor dos mesmos, o que foi prontamente atendido pela Vara Criminal de Porto Real do Colégio.

Segundo a polícia, as investigações realizadas até o momento apontam que existia uma rixa antiga entre as partes por problemas de conotação política e a vítima já vinha sendo ameaçada por um dos suspeitos há algum tempo.

*Atualizada às 08h36min