×

Esporte

Superliga Feminina: Usiminas/Minas e Sesi-SP querem vaga nas semifinais

Sesi precisa vencer o rival jogando em BH

Na série considerada a mais equilibrada das quartas-de-final da Superliga feminina de vôlei 11/12, melhor para a equipe que jogou em casa. A Usiminas/Minas (MG), quarta colocada na fase classificatória, venceu o primeiro jogo, em Belo Horizonte (MG), enquanto o Sesi-SP, que se classificou em quinto, levou a melhor no segundo encontro, em São Paulo (SP). Agora, nesta TERÇA-FEIRA (20.03), as duas equipes decidem a vaga nas semifinais, no terceiro e último encontro, às 21h, na Arena Vivo, na capital mineira. A partida terá transmissão do canal Sportv.

A primeira partida, no dia 13 de março, foi equilibrada e o time mineiro venceu apenas no tie-break. Na segunda, no último domingo (18.03), o Sesi-SP saiu vitorioso por 3 sets a 0. Enquanto a Usiminas/Minas terá a vantagem de jogar em casa, a equipe paulista vem com moral após boa vitória. Por isso, para o terceiro jogo, a capitã da Usiminas/Minas, Natasha, destaca o provável equilíbrio.

“Temos, sim, a vantagem de jogar em casa. A torcida ajuda muito e o fato de conhecer bem a quadra facilita bastante, mas sabemos que é preciso entrar em quadra melhor do que no primeiro jogo, quando vencemos, já que, do outro lado, tem um time com jogadoras excelentes. Esse deve ser mais um jogo difícil para os dois lados”, destaca a central, que comenta sobre a derrota sofrida do último domingo.

“O que aconteceu já passou, ficou para trás, e não adianta ficar remoendo. Temos que estudar e ver o que temos que mudar para conseguirmos a vitória, pois, agora, a única opção é ganhar. Temos que jogar melhor e errar menos, já que o número de erros que cometemos foi decisivo na nossa derrota”, explica Natasha

Se a capitã do time mineiro demonstra confiança, o mesmo acontece pelo lado do Sesi-SP. Elisângela concorda que estar em Belo Horizonte é um benefício para a Usiminas/Minas, mas alerta para um detalhe consequente a esse fator.

“Jogar em casa é uma vantagem, mas, ao mesmo tempo, é uma pressão e uma responsabilidade a mais para elas. É um fator que incentiva o time da Usiminas/Minas, mas sabemos que os dois times estão vivos na competição. A série ainda está em aberto”, afirma Elisângela, maior pontuadora da história da Superliga feminina, com 3.631 pontos.

Apesar de confiante, a oposto do time paulista ressalta que, contra a Usiminas/Minas, uma boa performance é fundamental. “Temos que jogar melhor e manter a concentração que tivemos no segundo jogo. Não temos muito tempo para treinar e fazer correções, mas estamos estudando, vendo vídeos e vamos fazer de tudo para buscar essa vitória e a classificação”, concluiu Elisângela.