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Sergipe

SSP vai apurar supostas ameaças de morte contra radialista

Reunião no gabinete do secretário da Segurança de Sergipe, João Eloy

O Sindicato dos Radialistas do Estado de Sergipe irá encaminhar nesta sexta-feira, dia 3, uma representação para que a Polícia Civil apure suposta ameaça contra a vida do radialista Douglas Magalhães, que apresenta programa matutino na rádio Atalaia AM. A decisão foi tomada na manhã desta sexta, durante reunião com o secretário da Segurança Pública, delegado João Eloy. As ameaças teriam sido feitas por um líder comunitário de Nossa Senhora do Socorro.

Além do presidente do Sindicato, Fernando Cabral e o próprio Douglas Magalhães, também participaram da reunião os radialistas Marco Ribeiro, integrante da Executiva do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) e da Federação dos Radialistas, e Lucas Rosário, assessor de comunicação da Secretaria da Segurança Pública.

O secretário João Eloy disse que o caso será devidamente apurado, justamente para preservar a integridade física do radilaista Douglas Magalhães e para garantir o direito que a imprensa possui de atuar de forma democrática diante dos fatos cotidianos registrados em Sergipe. “Se houver qualquer ato, que se configure como crime, vamos tomar as providências que a Lei prevê”, analisou o secretário.

O radialista Fernando Cabral destacou a necessidade do Sindicato realizar a representação, cobrando por parte da polícia a apuração mais adequada para elucidar o caso. “Faremos sim ainda nesta sexta-feira a representação contra o líder comunitário por conta das ameaças veladas contra Douglas [Magalhães]. Não podemos admitir que haja ameçadas como essas contra um profissional que possui ampla história no rádio e na TV de Sergipe. O secretário nos recebeu muito bem e vamos tomar as providências contra qualquer um que ameace, indiscirminadamente, um companheiro comunicador”, destacou Cabral.

Já Marco Ribeiro explicou que a situação da categoria no Brasil merece a cada dia mais atenção das autoridades. “Esse caso de Sergipe é a situação que acontece em muitos Estados do País. Muitos companheiros já foram vítimas por exercer de forma natural a sua função”, explicou Marco Ribeiro, que ainda ressaltou que a Federação sempre está apoiando os profissionais de rádio em casos de ameaça e violência.