O advogado de defesa do soldado americano que matou 16 civis afegãos disse hoje (16) que o militar teme por sua segurança e a de sua família, nos Estados Unidos.
O soldado, cuja identidade não foi revelada, disparou indiscriminadamente contra civis afegãos na semana passada, depois de um aparente colapso nervoso. O caso gerou reações no Afeganistão.
John Henry Browne, um conhecido advogado de defesa de Seattle, disse que o soldado havia visto um colega perder a perna em uma explosão um dia antes de ter o colapso. Disse também que o militar havia se ferido enquanto servia no Iraque e não queria ter sido enviado para combater no Afeganistão.
Apesar de pedidos de afegãos para que o soldado fosse julgado no país, o militar foi enviado ao Kuwait, onde está abrigado em uma base americana.