A Prefeitura de Maceió, por meio da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT), realizou, mais uma ação do projeto “Comunitran”, desta vez na Escola Municipal Padre Brandão Lima, no bairro de Bebedouro.
O projeto foi idealizado como forma de disseminar, mais incisivamente, a importância do respeito às leis de trânsito, por meio da conscientização de um número maior de pessoas. O objetivo é que, ao conhecerem e respeitarem as leis, estas pessoas contribuam para um trânsito mais harmônico e seguro.
O Comunitran visa, por meio de atividades lúdicas e da arte, propiciar para as comunidades e escolas maceioenses informações sobre trânsito, buscando implantar a cultura da valorização da vida. Tem como foco a criança, por enxergar que ela é o maior agente de transformador e multiplicador.
Para os alunos, uma forma divertida de aprender, e para os educadores, a forma de maior eficácia. Eles tiveram noções sobre cuidados como andar no banco de trás, atravessar a rua na faixa de pedestres, compreensão de semáforos e do significado de algumas placas.
Para Jonatah Cordeiro, de cinco anos, o exercício é “legal”. “A tia me ensinou como ser passageiro de ônibus direitinho e que a gente tem que atravessar a rua na faixa de pedestre”, disse. Perguntado se levaria o que aprendeu para casa, ele respondeu de imediato que “sim, com os meus pais sendo os primeiros a saber”.
Mariana Rodrigues, 28, é professora do primeiro período da educação infantil. Ela revela que as crianças gostam da atividade desenvolvida pela SMTT, por ser dinâmica, facilitando a assimilação.
O trabalho, que também é desenvolvido em sala de aula, ganha um reforço externo, unindo teoria e prática. “Passamos, inclusive, trabalhos para casa, relacionados ao tema, para que eles possam interagir com a família. Sempre que o assunto é abordado em aulas, quando algo chama a atenção deles, há uma grande participação dos alunos, que retomam conceitos previamente trabalhados”, relata.
Virgínia Ferreira, 49, diretora da escola, está sempre preocupada com a criança no trânsito e, por isso, procura sempre desenvolver atividades que tratem disso, visto que a localização da escola exige ainda mais atenção. Para ela, a educação no trânsito é fundamental para que a pessoa aprenda a se proteger.
“A criança responde bem a esse tipo de trabalho. Percebemos as nossas com uma postura diferente em relação ao trânsito. Enxergamos prudência nos pedestres, mas falta prudência aos motoristas. Não basta reprimir. E preciso educar”, concluiu.