Dando sequência à operação desencadeada no dia 13, que visa tirar de circulação táxis clandestinos, fiscais da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) de Maceió, apreenderam, na noite de quinta-feira (17), o Fiat Mille branco, ano 2006, placa MVJ 6463, de Tanque d’Arca, de propriedade de Juvenal Lopes de Oliveira, que atuava como táxi, sem licença da SMTT.
A apreensão ocorreu no terminal rodoviário do Feitosa. Abordado, o motorista fugiu logo após entregar os documentos aos fiscais. Segundo os agentes da SMTT, o táxi é frio. Com a permissão de praça e o taxímetro adulterados, o veículo possuía rádio PABX e adesivos da Polícia Militar e do Sintaxi.
Com a fuga do motorista, o carro foi rebocado para o pátio da SMTT, no Tabuleiro do Martins, onde está sendo periciado. O proprietário do “táxi fantasma” será enquadrado por crime de transporte remunerado sem autorização e só terá o carro liberado após o pagamento da multa R$ 1.615,18.
Esse é o segundo táxi clandestino apreendido em menos de oito dias. Na madrugada do dia 13, agentes apreenderam o Gol de placa MVB-6904, fazendo o papel de táxi. Na ocasião, o condutor do veículo, Odilon de Oliveira Moura, disse ser registrado como motorista auxiliar na SMTT, mas informou que não estava com o porte obrigatório do carro, nem com a habilitação, que, segundo ele, está vencida.
Após verificar que a placa do Gol havia sido adulterada, a fiscalização acionou o Batalhão de Trânsito da Polícia Militar, que deteve o suposto taxista e o levou para a Central de Polícia de Maceió, no bairro do Prado, onde ele foi autuado pelo delegado de plantão.
Ainda na esteira da operação, a SMTT recolheu o Fiat Doblô Adventure, placa JPO- 8666, de Satuba, de propriedade de Verônica Gomes Magalhães, que fazia transporte remunerado sem autorização, a partir do ponto de ônibus que fica em frente à garagem da empresa Piedade. Assim como os dois “táxis”, o Doblô foi levado ao pátio da SMTT, onde permanecerá até que sua proprietária regularize a situação e pague a multa.
As operações da SMTT têm sido supervisionadas pessoalmente por pelo superintendente do órgão, José Pinto de Luna, que determinou especial atenção na identificação e apreensão de táxis clandestinos e outros transportes fora da lei. “A SMTT tem compromisso com a segurança do passageiro e com a proteção ao taxista legalizado. Não podemos permitir que usurpadores se passem por profissionais corretos. Vamos combater esse tipo de prática com o máximo rigor”, avisa Pinto de Luna.