A secretaria municipal de Saúde de Maceió realizou neste sábado, a abertura da Campanha Nacional de Vacinação Antirrábica Canina e Felina. Em Maceió, a meta é imunizar só na capital alagoana cerca de 130 mil animais. Para isso, foram disponibilizados 738 vacinadores, distribuídos em 197 postos de vacinação, instalados nas unidades de saúde e em locais como escolas e associações de moradores, facilitando o acesso à imunização dos animais, em várias partes da cidade.
O coordenador do Centro de Controle de Zoonoses de Maceió, Carlos Eduardo da Silva, explica que a última campanha foi realizada há dois anos. “Daí a importância dos proprietários levarem seus animais para vacinar, reforçando assim a imunidade contra este mal, que deve ser constantemente combatido, especialmente pelas consequências que podem trazer ao ser humano”, afirma. Os proprietários de animais que não puderam vacinar seus cães e gatos neste sábado, só poderão fazê-lo no Centro de Zoonoses, que disponibiliza a vacina durante todo o ano.
Também neste sábado, a Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) participou da campanha. De acordo com a assessoria de imprensa da Sesau, a meta é vacinar 100% da população canina e felina do Estado, que corresponde a 353.765 cães e 171.696 gatos.
Para o responsável técnico pelo Programa de Controle da Raiva em Alagoas, Valmir Costa, a meta é vacinar 100% da população canina e felina do Estado, que corresponde a 353.765 cães e 171.696 gatos. “Queremos ressaltar a total segurança da nova vacina, que foi testada pelo Ministério da Saúde, onde o resultado final mostrou que o processo de fabricação foi eficaz, já que as doses passaram por um processo de filtração, visando retirar as proteínas heterólogas bovinas”, informou Valmir, acrescentando que a campanha contou com 11.305 técnicos municipais, 341 supervisores e 103 coordenadores.
Em todo o Estado de Alagoas, a meta é vacinar 100% da população canina e felina, que corresponde a 353.765 cães e 171.696 gatos.
A Doença – A raiva é causada por um vírus (Rhabdovírus), que se multiplica e se propaga, via nervos periféricos, até o sistema nervoso central, de onde passa para as glândulas salivares, nas quais também se multiplica. A forma mais comum de transmissão é através de contato com saliva de animal raivoso, seja por mordeduras ou lambeduras de mucosa ou arranhaduras. Em áreas urbanas, o cão é o principal responsável pelas transmissões (quase 85% dos casos), seguido do gato.
O período de incubação da doença no homem varia de duas a dez semanas (em média, 45 dias). Uma vez infectado, não há tratamento específico e a letalidade é de 100%. O tratamento aplicado visa minimizar o sofrimento do paciente. Por seu caráter incurável, é imprescindível a realização da vacinação em gatos e cães.
