A coordenação de Saúde Mental da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) vai realizar pela primeira vez o 1º Carnaval da Saúde Mental, reunindo familiares e usuários dos cincos Centros de Atenção Psicossocial (Caps) da capital. A festa vai acontecer no Clube da Adepol, em Jacarecica, com data ainda a ser confirmada. No dia 5 de fevereiro, o pessoal do Caps AD – único que atende dependentes de Álcool e Drogas – vai desfilar junto com os pacientes do Portugal Ramalho, nas imediações das duas unidades, localizadas no bairro do Farol.
A coordenadora de eventos e oficineira dos Caps, Adriana Murta, conta que a festa que reunirá os usuários dos cinco Caps começará às 15h e terminará às 20h, com a animação de banda, regada a refrigerante, suco e água, acompanhada de lanche que as coordenações de cada Caps providenciarão. O transporte dos foliões será viabilizado pela Secretaria da Saúde.
“Sempre foi um sonho realizar essa festa, reunindo todos os usuários. Essa é uma atividade terapêutica para os pacientes assistidos nos Caps”, comemora a coordenadora de Saúde Mental, Tereza Tenório.
Tereza conta que a coordenação de cada Caps ficará responsável pelas fantasias e adereços dos pacientes e usuários. No dia da festa serão eleitos o Rei Momo e a Rainha do Caps, e ainda a Rainha da Saúde Mental, que para ser eleita, deverá responder ao critério de animação e criatividade na produção de adereços e fantasia de carnaval.
O desfile dos usuários do Caps AD Everaldo Moreira, junto com o pessoal do Portugal Ramalho, no dia 5 de fevereiro, terá cordão de segurança e contará com um minitrio elétrico para animar o desfile, que percorre as ruas adjacentes às duas unidades de saúde.
Papel dos Caps
Os Caps têm valor estratégico para a Reforma Psiquiátrica Brasileira. Os serviços oferecidos pelo Caps devem ser substitutivos, e não complementares ao hospital psiquiátrico. É função dos Caps prestar atendimento clínico em regime de atenção diária, evitando as internações em hospitais psiquiátricos; promover a inserção social das pessoas com transtornos mentais por meio de ações intersetoriais e regular a porta de entrada da rede de saúde mental na rede básica. Cabe ao Caps, por excelência, organizar a rede de atenção às pessoas com transtornos mentais nos municípios brasileiros. Os Caps são os articuladores estratégicos desta rede e da política de saúde mental.
