Centenas de pessoas foram atendidas na manhã desta quinta-feira (11), no estande montado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e pelo Conselho Municipal de Saúde (CMS) no Centro, para marcar o Dia Mundial do Rim, comemorado no dia 13 de março.
Durante toda a manhã, a população interessada teve acesso ao teste de glicemia e aferição da pressão arterial, além de atendimento médico com um nefrologista (especialista em problemas renais). “Depois de aferir a pressão e fazer o teste de glicemia, os casos mais graves serão encaminhados ao médico e, posteriormente, receberão um tíquete para fazer exame de uréia e creatinina, que diagnosticam vários problemas renais”, explica a presidente do CMS, Flávia de Macedo Citonio.
Segundo o presidente da Associação de Renais e Transplantados e coordenador da Câmara Técnica de Nefrologia de Alagoas, Wilton da Silva, as portas de entrada para doenças renais são a hipertensão e o diabetes. “A doença renal é silenciosa. O paciente só percebe os sintomas quando a doença avança e não há mais saída senão a hemodiálise. Por isso, é tão importante que pessoas hipertensas e diabéticas se tratem e façam exames para medir a creatinina e uréia”, alerta o presidente.
Este é o terceiro ano do evento que visa orientar a população sobre o aumento do número de pacientes renais crônicos em Alagoas. Dados da Associação de Renais e Transplantados dão conta que mais de mil pessoas realizam hemodiálise no Estado e cerca de 600 estão na fila de espera por um transplante. “É muito triste saber que nove em cada dez renais morrem sem conseguir o transplante”, disse Wilton Silva.
Hoje, a capital alagoana possui sete serviços de hemodiálise com uma média de 250 pessoas cada um. “Não esperem que a doença se manifeste, busquem orientações com médicos e façam testes para detectar a doença em tempo hábil”, orienta a organização do evento.
