Durante a 65ª Reunião Ordinária do Conselho Municipal de Saúde (CMS), realizada nesta quarta-feira, 5, na sede do órgão de controle social, foram debatidos assuntos sobre a apresentação do funcionamento do Serviço de Atendimento Domiciliar (SAD), a 12ª Conferência Municipal de Saúde e a Conferência Estadual de Saúde Mental. O CMS é formado por gestores da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), trabalhadores e usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) de Aracaju.
“Toda iniciativa do controle social é importante. Nosso intuito é reafirmar a atuação da SMS, principalmente na promoção e prevenção da saúde, através de pautas que fortaleçam, divulguem e estreitem as relações com os conselheiros porque entendemos que devemos buscar a união de todos, em prol do mesmo objetivo, que é o melhor atendimento ao usuário do SUS da capital”, explica o conselheiro João Vitor Burgos Mota, suplente da secretária municipal da Saúde, Waneska Barboza.
Segundo o presidente do CMS, Augusto Couto, o encontro foi bastante produtivo.
“Nosso espaço delibera, levando sugestões apresentadas para o município. Foi uma reunião em que conseguimos, mais uma vez, estabelecer o diálogo entre o controle social e a gestão, com a transparência nas resoluções das políticas públicas para os usuários e trabalhadores do SUS e, ainda, dialogar sobre a 12ª Conferência Municipal de Saúde e a Conferência Estadual de Saúde Mental”, relata.
SAD
De acordo com a diretora técnica do Serviço de Atendimento Domiciliar (SAD), a médica Ana Carolina Moura, o serviço surgiu com o objetivo de ampliar o atendimento humanizado já prestado aos usuários do SUS da capital. No mês de setembro, foi realizada uma grande divulgação na televisão e nas mídias sociais.
“Com o intuito de divulgar ainda mais o SAD, hoje, explanamos sobre o serviço aos conselheiros. O programa iniciou recebendo pacientes encaminhados pelos hospitais municipais e pelas Unidades Básicas de Saúde. Com a ampliação, também estamos recebendo pacientes de todos os hospitais públicos da capital, com o fluxo de solicitação pela unidade ou hospital, com toda documentação e exames necessários e, após essa etapa de solicitação e vinculação desse paciente ao serviço, o plano terapêutico é traçado e as visitas domiciliares são realizadas”, explica Ana Carolina.
O SAD é composto por quatro Equipes Multidisciplinares de Atenção Domiciliar (EMAD), que conta com médicos, técnicos de enfermagem, enfermeiros e fisioterapeuta; e uma Equipe Multiprofissional de Apoio (EMAP), com nutricionista, fonoaudióloga, assistente social, fisioterapeuta e psicóloga, para os casos de reabilitação aguda.
“O trabalho do SAD é extremamente importante, pois otimiza o fluxo nos leitos dos hospitais, reduzindo o tempo de internamento, sem desassistir o paciente que ainda necessita de cuidados, ao tempo que presta um serviço humanizado, através da equipe multidisciplinar”, destaca a diretora.
Regulação do SAD
Para que o paciente inicie o acompanhamento com a equipe do SAD, quando hospitalizados, a própria unidade hospitalar faz a solicitação do serviço. Quando se trata de um paciente vindo da Rede de Atenção Primária (REAP), a UBS realiza a solicitação. Antes da possível admissão, em todos os casos, a equipe multidisciplinar realiza uma visita para avaliação.